Triângulo terá
nova Unidade de Conservação
Refúgio de Vida Silvestre da Bacia do Rio
Tijuco é um dos mais importantes corredores ecológicos da região
Foram assinados neste domingo (20), no evento que marcou a abertura da
Semana das Águas em São Lourenço, no Sul de Minas, decretos para criação de
três novas Unidades de Conservação estaduais. As novas áreas irão garantir a
preservação de importantes refúgios da fauna e flora, além de mananciais e
nascentes.
Uma das áreas está na região do Triângulo Mineiro. São cerca de 8,7 mil
hectares no Refúgio de Vida Silvestre da Bacia do Rio Tijuco, um dos mais
importantes corredores ecológicos da região. A unidade de conservação protegerá
grande parte do rio Tijuco, que é o último curso de água consideravelmente
íntegro e propício à reprodução de peixes pertencentes à ictiofauna da
Bacia Hidrografia do Paranaíba.
De acordo com dados representados no Zoneamento Ecológico e Econômico de
Minas Gerais, os rios Tijuco e da Prata são apresentados como áreas com altíssima
prioridade de conservação.
Parque Estadual de Paracatu
A criação do Parque Estadual de Paracatu é uma das condicionantes
estabelecidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) no
licenciamento ambiental do projeto de expansão da Mina Morro do Ouro da empresa
Rio Paracatu Mineração S/A. A área do Parque Estadual é de 6.539 hectares.
Sendo criado, o Parque Estadual de Paracatu incluirá a Área de Proteção
Especial (APE) Santa Isabel e Espalha que atualmente protege os recursos
hídricos na região.
O cerrado é a principal formação vegetal da área representado por seus
vários tipos, desde campos até cerradões. Estudos realizados indicaram a
presença de mais de 40 famílias de aves, dentre elas algumas ameaçadas de
extinção em Minas Gerais, como a ema e a arara-canindé. Também foram observados
no local, mamíferos como gambá-orelha-branca, mão-pelada, anta, capivara,
lobo-guará e tamanduá-mirim.
Mata do Limoeiro
A área do Parque Estadual da Mata do Limoeiro é de 2.097,70 hectares e
está situada no distrito de Ipoema, no município de Itabira, região Central do Estado.
A área está localizada na Cordilheira do Espinhaço, a cerca de sete quilômetros
do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Na região podem ser observados fragmentos de Mata Atlântica e Cerrado.
Já foram identificadas, na área, pelo menos três espécies ameaçadas de
extinção: o jacarandá-caviúna, a braúna-preta e o samambaiuçu. Entre as
espécies da fauna, já foram observadas espécies raras como o rato do mato,
típico do Cerrado, e o gambá-de-orelha-branca, endêmico da Mata Atlântica.
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