quinta-feira, abril 24, 2014


Documentário “Expedição Rio Uberabinha” relembra histórias
05/07/2012 7:08
Bastidores do documentário “Memórias do Uberabinha”
A cada um dos cerca de 158 km de extensão percorridos, histórias de quem tem uma relação íntima com o principal manancial responsável pelo abastecimento de água de Uberlândia. Relatos dessas pessoas serviram de matéria-prima para o projeto “Expedição Rio Uberabinha”, idealizado pelo publicitário Celso Machado. Uma série de 13 programas se transformou em um documentário de 36 minutos que será exibido no sábado (7), às margens do “protagonista”.
A exibição do filme, as oficinas de audiovisual em Uberlândia, Martinésia e Cruzeiro dos Peixoto e a distribuição de 100 boxes com DVDS da série fecham quase um ano e meio de trabalho. Os 15 dias de filmagens iniciadas em janeiro, com 195 minutos de material editado e cerca de 20 entrevistados, foram exibidos pela TV Paranaíba entre março e junho.
Segundo a pesquisadora, produtora e roteirista da “Expedição Rio Uberabinha”, Betânia Bortolozo, este é o primeiro registro audiovisual que investiga o manancial por diferentes ângulos. “Foi um trabalho demorado e inédito. É um rio importante para Uberlândia, Tupaciguara e Uberaba e, mesmo assim, não tinha nenhum registro que trouxesse esse conhecimento às pessoas”, disse Betânia Bortolozo.
O rio Uberabinha nasce em Uberaba atravessa Uberlândia e deságua no rio Araguari, na divisa de Tupaciguara e Araguari. O projeto “Expedição Rio Uberabinha” foi realizado pela Close Comunicação, com apoio da Algar Telecom e aprovação da Lei Estadual de Inventivo à Cultura.
A pesquisadora Betânia Bortolozo se impressionou com o descuido com o Uberabinha. “Se não existisse este rio, não existiria Uberlândia”, disse a pesquisadora. De acordo com ela, em estudos feitos por pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 2008 foram diagnosticados problemas causados pela pecuária, agricultura, empresas e minerações, mas que ainda há tempo de intervir. “Fiquei decepcionada como os poderes privado e público. A responsabilidade é do cidadão que precisa acompanhar a política, como acompanha o futebol”, disse Betânia Bortolozo.
Serviço
A exibição do documentário “Expedição Rio Uberabinha” é no sábado (7), às 18h, no posto 2 do Parque Linear, na rua do Cedro, bairro Jaraguá, às margens do rio Uberabinha. Entrada franca.

A oficina de audiovisual será realizada no mesmo dia das 13h às 17h na Oficina Cultural: praça Clarimundo Carneiro, 204, Fundinho. Inscrições gratuitas no local, pelo telefone 3236-8133 ou no site Expedição Rio Uberabinha .


terça-feira, abril 22, 2014


         Triângulo terá nova Unidade de Conservação
Refúgio de Vida Silvestre da Bacia do Rio Tijuco é um dos mais importantes corredores ecológicos da região
Foram assinados neste domingo (20), no evento que marcou a abertura da Semana das Águas em São Lourenço, no Sul de Minas, decretos para criação de três novas Unidades de Conservação estaduais. As novas áreas irão garantir a preservação de importantes refúgios da fauna e flora, além de mananciais e nascentes.
Uma das áreas está na região do Triângulo Mineiro. São cerca de 8,7 mil hectares no Refúgio de Vida Silvestre da Bacia do Rio Tijuco, um dos mais importantes corredores ecológicos da região. A unidade de conservação protegerá grande parte do rio Tijuco, que é o último curso de água consideravelmente íntegro e propício à reprodução de peixes pertencentes à ictiofauna da Bacia Hidrografia do Paranaíba.
De acordo com dados representados no Zoneamento Ecológico e Econômico de Minas Gerais, os rios Tijuco e da Prata são apresentados como áreas com altíssima prioridade de conservação.
Parque Estadual de Paracatu
A criação do Parque Estadual de Paracatu é uma das condicionantes estabelecidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) no licenciamento ambiental do projeto de expansão da Mina Morro do Ouro da empresa Rio Paracatu Mineração S/A. A área do Parque Estadual é de 6.539 hectares. Sendo criado, o Parque Estadual de Paracatu incluirá a Área de Proteção Especial (APE) Santa Isabel e Espalha que atualmente protege os recursos hídricos na região.
O cerrado é a principal formação vegetal da área representado por seus vários tipos, desde campos até cerradões. Estudos realizados indicaram a presença de mais de 40 famílias de aves, dentre elas algumas ameaçadas de extinção em Minas Gerais, como a ema e a arara-canindé. Também foram observados no local, mamíferos como gambá-orelha-branca, mão-pelada, anta, capivara, lobo-guará e tamanduá-mirim.
Mata do Limoeiro
A área do Parque Estadual da Mata do Limoeiro é de 2.097,70 hectares e está situada no distrito de Ipoema, no município de Itabira, região Central do Estado. A área está localizada na Cordilheira do Espinhaço, a cerca de sete quilômetros do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Na região podem ser observados fragmentos de Mata Atlântica e Cerrado. Já foram identificadas, na área, pelo menos três espécies ameaçadas de extinção: o jacarandá-caviúna, a braúna-preta e o samambaiuçu. Entre as espécies da fauna, já foram observadas espécies raras como o rato do mato, típico do Cerrado, e o gambá-de-orelha-branca, endêmico da Mata Atlântica.




quarta-feira, janeiro 22, 2014

Menor tatu do mundo é rosado, peludo e   argentino
22/01/2014 - 13h56

                                              Rosado e peludo: o menor tatu do mundo

DA BBC BRASIL
Ele é pequeno, peludo, e rosado. Não é um grande animal, nem o protagonista de um conto de fadas, mas poderia ser.
O pichiciego-menor (Chlamyphorus truncatus), mede pouco mais de 10 cm, passa a maior parte de sua vida escavando embaixo da terra, e uma carapaça rosada cobre o seu suave pelo branco.
É o menor tatu do mundo, se alimenta de invertebrados e plantas, é e visto raramente na superfície. Encontrado nas planícies da Argentina, o pichiciego-menor é muito suscetível ao estresse e não tolera bem encontros com humanos.
"É um animal muito delicado, que em cativeiro vive no máximo oito dias, e morre", disse à BBC Mundo Mariella Superina, especialista na preservação de tatus.
Por sua raridade, esses animais se tornaram "uma obsessão" para Superina.
"Apesar do nome 'pichiciego', esses animais não são realmente cegos. Conseguem distinguir claridade de escuridão. "Pichi' significa menino na língua mapuche (um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina), e eu suspeito que 'ciego' foi agregado ao nome para distingui-lo do piche (Zaedyus pichiy), uma espécie de tatu que pesa cerca de 1 kg e vive na mesma região", disse a especialista.
Tatu peludo
                                  NATUREZA DELICADA
Superina é pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), na província de Mendoza, Argentina, a região do pichiciego.
Por sua raridade, toda vez que as autoridades encontram um pichiciego perdido, eles o ajudam.
"Eles começaram a me avisar e a me trazer pichiciegos, primeiro um morto, depois um vivo para ver se eu conseguia reintegrá-lo a seu habitat natural, e assim eu comecei a conhecê-los", disse Superina à BBC Mundo.
"O que acontece é que às vezes as pessoas o encontram, por exemplo, em uma estrada e, ou o levam pra casa como animal de estimação, ou o entregam às autoridades e perguntam o que é", disse a especialista.
Mas a melhor coisa a se fazer, segundo a especialista, é deixar o pichiciego seguir o seu caminho, levando em consideração sua natureza delicada.
Superina lamenta nunca ter visto um em seu habitat natural, e teme que eles estejam à beira da extinção.
"Eu realmente não sei quantos existem. Sou presidente do grupo de especialistas em tatus, preguiças e tamanduás da União Internacional para a Conservação da Natureza, e não temos

dados suficientes para dizer se os pichiciegos estão ameaçados ou não, simplesmente porque não há nenhum estudo prático", diz Superina.
REFINADO
O que o torna tão especial? Superina explica que, entre as 21 espécies de tatus, que já são muito diferentes de outros mamíferos, o pichiciego é o único que perdeu a parte lateral da carapaça.
"Sob a carapaça estão pelos de seda que cobrem seu corpo e ajudam o pichiciego a manter sua temperatura corporal."
"A ponta da cauda tem uma forma de diamante, que também é muito raro, e é usada como uma quinta pata de apoio," acrescenta a especialista.

Eles também têm uma placa vertical na parte de trás que os cientistas não sabiam o que era. Até que a pesquisadora foi capaz de colocar uma câmera infravermelha em um dos pichiciegos resgatados e filmá-lo.
"Ele só saiu à noite, mas às vezes eu podia ver como ele cavava. Ele escavava e depois se virava e batia a terra atrás dele com esta placa vertical, um comportamento muito especial que os outros tatus não têm".

Mas isso não é tudo: este tatu observado por Superina também se mostrou extremamente "exigente".
"A verdade é que eu fiquei louca, porque era extremamente difícil encontrar algo para ele comer, passei dias capturando besouros, à procura de vermes, procurando frutas naturais, para ver se conseguia incentivá-lo a comer algo natural, e nada, acho que tentei 34 ingredientes diferentes e ele se recusou a comer", disse a pesquisadora.
"Então, eu tentei uma mistura de diferentes ingredientes, que foi o que ele comeu." Mas, segundo Superina, qualquer alteração na mistura causou a rejeição imediata do pichiciego refinado.
"E o mais engraçado é que eu fiz a mesma mistura para o segundo pichiciego que me entregaram para reabilitar, e ele a rejeitou. Eles devem ter fortes preferências individuais, e por isso não podemos replicar estas experiências, e reabilitar cada pichiciego é um desafio muito grande", explicou a especialista.
"Eles são tão diferentes, e é tão difícil encontrá-los, que esses animais são realmente fascinantes para mim, é uma espécie que eu gostaria de estudar e saber muito mais para protegê-lo, mas o problema é onde encontrá-los", concluiu a pessoa que, provavelmente, sabe mais do que qualquer um sobre esses animais.

terça-feira, janeiro 14, 2014

Roteiro do CORREIO lista oito Cachoeiras em Uberlândia e região; veja
Isabel Gonçalves Programa de Aprimoramento Profissional
O calor típico do verão é um convite para visitas a cachoeiras. O cerrado mineiro possui diversas opções para quem gosta de se refrescar em contato com a natureza. O CORREIO de Uberlândia selecionou algumas cachoeiras da cidade e da região como opções para quem quer conhecer a diversidade natural do local.
Os acessos às cachoeiras são divididos em três níveis, sendo 1 as de fácil acesso, 2, intermediário e 3 de difícil. As cachoeiras selecionadas são de nível 1, tendo mais de uma trilha aberta, com pouca inclinação, formando escadas naturais.
Uberlândia

Cachoeira do Sucupira
                                                 Cachoeira de Sucupira (Foto: Divulgação)
•Altura: 15 metros
•Nível: 1
•Local: Uberlândia
•Distancia: 17 km do centro de Uberlândia
•A cachoeira do Sucupira fica no rio Uberabinha, entre as rodovias BR 050 e BR 452, acesso pela BR 365.
Cachoeira dos Namorados
Cachoeira dos Namorados (Foto: Marcos P. P. Oliveira/Divulgação)

•Altura: 21 metros
•Nível: 1
•Local: Uberlândia
•Distancia: 18 km do centro de Uberlândia
•A Cachoeira Recanto dos Namorados fica a 600 metros da Cachoeira de Sucupira, descendo no sentido da correnteza, no Ribeirão Estiva.
Cachoeira Bom Jardim

                                                   Cachoeira Bom Jardim (Foto: Divulgação)

•Altura: 11 metros
•Nível: 1
•Local: Uberlândia
•Distancia: A cachoeira do Ribeirão Bom Jardim tem um paredão de rocha basáltica com aproximadamente 11m de altura por 70 de comprimento. O acesso à cachoeira se faz pelo Anel Viário Sul, sentido BR-050. Seguindo por esta rodovia, à direita da pista, uma placa do Dmae conduz a uma estrada de terra que corta o Anel Viário. Mais adiante, outra placa do Dmae conduz, novamente, à direita, para uma estrada que dá acesso à cachoeira Bom Jardim.
Nova Ponte
Cachoeira Rio Claro

                                     Cachoeira do Rio Claro (Foto: Trilhas Interpretativas/Divulgação)
•Altura: 43 metros
•Nível: 1
•Local: Nova Ponte
•Distancia: 60 km do centro de Uberlândia. •O Rio Claro cruza a BR 452 entre as cidades de Uberlândia e Araxá. A cachoeira tem a maior vazão de água do Triângulo Mineiro e também é conhecida como Cachoeira da Fumaça.
Indianópolis
Cachoeira do Mirandinha
                                 Cachoeira do Mirandinha (Foto: Trilhas Interpretativas; Divulgação)

•Altura: 25 metros
•Nível: 1
•Local: Indianópolis
•Distancia: 30 km do centro de Uberlândia. •Saindo de Uberlândia pela BR-365, siga sentido Patrocínio. Após a travessia do Rio Araguari, você chegará ao trevo de acesso para a Usina Hidrelétrica de Miranda. No trevo haverá uma estrada de terra do lado oposto ao acesso à usina. Siga por essa estrada por 2 Km.
Cachoeira do Britador
                                                     Cachoeira do Britador (Foto: Divulgação)
•Altura: 30 metros
•Nível: 1
•Local: Indianópolis
•Distancia: 55 km do centro de Uberlândia. •Saindo de Uberlândia pela BR-365 siga sentido Patrocínio. A cachoeira do Britador é formada pelas águas do Córrego Lajeado, que cruza a BR-365 entre o trevo de Indianópolis e o trevo de Romaria. Após a ponte sobre este córrego, pegue a primeira estrada de terra à direita (para quem segue de Uberlândia a Patrocínio). A cachoeira recebe esse nome por estar próxima a um britador.
Araguari
Cachoeira das Irmãs
                                           Cachoeira das Irmãs (Foto: Panorâmico/Divulgação)


•Altura: 42 metros
•Nível: 1
•Local: Araguari
•Distancia: 36 km de distância do centro de Uberlândia
•Cachoeira formada pelas águas do Ribeirão Bom Jardim, que, ao se encontrar com o Ribeirão do Pissarrão, recebe o nome Rio Jordão. O acesso é a partir da estrada da Usina Hidrelétrica do Pissarrão. Após a ponte sobre o Ribeirão do Pissarrão, chega-se ao Convento das Freiras. A cachoeira fica próxima à ponte, nos fundos da chácara onde está o convento.
Primeira cachoeira – Salto Brasil
                          Cachoeira Salto Brasil – primeira queda (Foto: Trilhas Interpretativas/Divulgação)


•Altura: 5 metros
•Nível: 1
•Local: Araguari
•Distancia: 50 km do centro de Uberlândia
•O complexo Salto Brasil possui um formato de “U”, sendo formado por cerca de 14 quedas. A cachoeira citada é a primeira desse conjunto.






quinta-feira, novembro 28, 2013


Algar Telecom inicia plantio de 6,7 mil mudas nativas em Uberlândia
Leonardo Leal Repórter

A Algar Telecom, como agora é chamada a CTBC, iniciou neste domingo (24), em Uberlândia, com a presença de 50 pessoas, o plantio de 6,7 mil mudas de árvores nativas do cerrado, sendo 1,7 mil mudas destinadas ao bairro Mansões Aeroporto, zona leste da cidade, e 5 mil para o distrito de Tapuirama. Neste domingo começaram a ser plantadas 500 mudas no Mansões Aeroporto. O plantio das outras 1,2 mil deve acontecer até o fim deste ano. A iniciativa é da Associação dos Proprietários daquele bairro com doação das mudas pela Algar Telecom e parceria da Prefeitura.
Mais de 500 mudas foram plantadas neste domingo (Foto: Cleiton Borges)
De acordo com a assessora de comunicação, marca e sustentabilidade da Algar Telecom, Cristiana Heluy, o apoio à iniciativa dos moradores do Mansões Aeroporto e a ação no distrito de Tapuirama tem por objetivo reduzir o impacto ambiental decorrente da emissão de gases do efeito estufa e firmar a responsabilidade com o meio ambiente. “Toda operação de alguma forma traz um impacto ambiental e uma das formas de reduzirmos este impacto é apoiar e desenvolver ações de plantio”, afirmou Cristiana Heluy.
A presidente da Associação de Proprietários do Loteamento Mansões Aeroporto (Aspma), Àurea Lisboa, disse que o local na alameda Brasil, onde as mudas foram plantadas, era uma área institucional que acumulava entulhos e que agora deve ser transformada em bosque. Ela lembrou que mais cinco áreas institucionais no bairro receberão as mudas. Áurea Lisboa ainda disse que foram fundamentais para a ação o envolvimento dos moradores e o apoio da Algar Telecom e Leroy Merlin, que fizeram a proteção das mudas, e da Universidade de Uberaba (Uniube), que ajudou no plantio.
No próximo sábado (30), 500 mudas serão plantadas no distrito de Tapuirama, a 49 km da cidade, e as outras 4,5 mil, até o fim do ano.

Empresa foi classificada, neste ano, pelo Guia Exame de Sustentabilidade
Ações de plantio de árvores estão sendo feitas em todas as regionais de atuação da Algar Telecom, segundo assessora de comunicação, marca e sustentabilidade da Algar Telecom, Cristiana Heluy. “São mais de 20 cidades em que promovemos estas ações de plantio que ajudam a manter os nossos associados conscientes da preservação ambiental e firmam o nosso compromisso com o meio ambiente.”
Cristiana Heluy lembrou da classificação da Algar Telecom, neste ano, pelo “Guia Exame de Sustentabilidade” como a empresa mais sustentável do setor telecomunicações no Brasil. O grande destaque da empresa foi por meio do programa Boi na Linha que, desde 2011, recicla a cobertura dos telefones públicos em produtos para a agropecuária, como recipientes de água e ração para o gado. “São pequenas ações que fazem a diferença e que, somadas, levam ao reconhecimento da empresa”, afirmou Cristiana Heluy.

PLANTIO
- 1,7 mil mudas de árvore em áreas institucionais das Mansões Aeroporto
- 5 mil mudas de árvore em diversos locais do distrito de Tapuirama

- Espécies plantadas: ipês, angico, aroeira, baru, ingá, calisteno, manacá-de-cheiro, resedá, pitanga, quaresmeira, sansão-do-campo e copaíba.

segunda-feira, março 04, 2013

Justiça determina vasectomia de 12 tigres de mantenedouro em Maringá
Justiça acatou normativa do IBAMA, que prevê a esterilização de felinos. Sentença foi publicada na sexta-feira (15) e ainda cabe recurso. Além dos 12 tigres, mantenedouro abriga mais duas leoas e cães (Foto: Arquivo Pessoal) A Justiça Federal decidiu que 12 tigres do mantenedouro Ary Marcos, que fica em Maringá, no norte do Paraná, passem por vasectomia. A decisão é com base na Instrução Normativa 13, de 6 de dezembro de 2010, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que determina que felinos sejam esterilizados. A sentença foi publicada na sexta-feira (15) e ainda cabe recurso.
(Correção: ao ser publicado, esta reportagem errou ao informar que os 12 tigres seriam castrados. Essa informação havia sido repassada pelo advogado Vanderlúcio dos Santos. Na realidade, os animais vão passar por um procedimento de vasectomia. O erro foi corrigido às 20h56)
Na sentença, o Juiz de Direito José Jacomo Gimenes disse que os tigres e leões não pertencem naturalmente à fauna brasileira. Por isso, acredita que a esterilização não ocasionaria a redução da população da espécie, muitos menos a extinção. “Essa instrução normativa determinou que se fizesse esterilização em todos os felinos de grande porte do país. O IBAMA que seria o órgão responsável pela preservação da espécie está levantando uma bandeira do extermínio. A única coisa certa disso é que esse animal não vai conseguir reproduzir mais. Então, dizer e determinar que se faça vasectomia é levantar a bandeira do extermínio”, explicou ao G1 o advogado que cuida do caso Vanderlúcio dos Santos Baum.
O dono dos animais tem autorização do IBAMA para cuidar de felinos em extinção, vítimas de maus tratos e abandono. (Foto: Arquivo Pessoal)
De acordo com o advogado, no mundo existem 3.200 tigres. E os 12 tigres do mantenedouro que fica em Maringá representam 0,37% da população mundial. Ele garante que esta decisão é contrária à legislação internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO), que prevê a proteção à fauna e à flora. “Eles estão descumprindo e violando o pacto. No cenário mundial, enquanto países se unem com o objetivo máximo de preservação, em especial das espécies ameaçadas de extinção, o Brasil, através de normas do IBAMA, que sequer tem força de lei, contraria os diplomas internacionais e sustenta a esterilização da espécie”, completou.
saiba mais
Baum contou que o IBAMA tomou esta medida pelo fato de terem nascido em cativeiro sete filhotes de tigres. O órgão considerou a situação gravíssima e pediu para vasectomizar os animais para que outros não descendam deles. No começo de março, Baum fará uma viagem a Nova York, na qual irá protocolar na sede da ONU um memorando sobre a situação que está acontecendo no Brasil com o caso dos tigres.

Advogado que cuida do caso diz que o IBAMA está descumprindo um pacto internacional
(Foto: Arquivo Pessoal)
Paixão pelos tigres. O proprietário do mantenedouro que abriga, além dos 12 tigres, mais duas leoas e cães, disse ao G1 que cuida dos animais com o objetivo de preservar a espécie e não vai deixar que eles sejam vasectomizados. “Como vai ser daqui alguns anos. Os filhos, netos vão conhecer um tigre só pela internet, pelas revistas? Isso não pode acontecer”, assegurou. Ary Borges da Silva tem autorização do IBAMA para cuidar de felinos em extinção, vítimas de maus tratos e abandono. Os animais são criados em um cativeiro, na própria casa do Ary. No local, há três piscinas para os tigres tomarem banho, jaulas, alimentação balanceada, acompanhamento de um veterinário e assistência de estagiários de faculdades de Agronomia e Biogia. Os felinos são conhecidos nacionalmente, pois participam de novelas, comerciais e são modelos em ensaios fotográficos. Segundo Silva, boa parte da verba para poder sustentar o mantenedouro é tirado do próprio trabalho dos animais.
Animais recebem o cuidado de Ary Borges da Silva (Foto: Arquivo pessoal)

sexta-feira, janeiro 18, 2013

 
 
/06/2012 17h22- Atualizado em 11/06/2012 17h35
Uberlândia terá mais uma fonte de abastecimento de água

Quando estiver em sua capacidade máxima, Capim Branco, Sucupira e Bom Jardim poderão atender uma população de três milhões de habitantes.

O prefeito Odelmo Leão anunciou nesta segunda-feira (11) mais uma fonte de captação de água para Uberlândia, desta vez na represa de Capim Branco 01. O projeto será implantado em três etapas, que, juntas, terão capacidade para produzir seis mil litros de água por segundo. Em 2060, quando Capim Branco estiver operando em sua capacidade máxima, juntamente com Bom Jardim e Sucupira, as três fontes poderão atender uma população de até três milhões de habitantes.
O Chefe do Executivo Municipal destacou que ao assumir a Prefeitura, em 2005, o fornecimento de água e a captação de esgoto de Uberlândia estavam comprometidos, mas não se comentava a urgência e a carência dos setores.

"Hoje, 11 de junho de 2012, está sendo entregue o projeto que vai garantir água em quantidade e qualidade para atender a nossa cidade por mais de 50 anos, um marco do planejamento e do trabalho no presente para garantir uma cidade melhor pra nossa gente, hoje e no futuro”, disse Odelmo Leão.

A primeira etapa do Projeto Capim Branco terá um investimento de R$ 200 milhões e está prevista para entrar em funcionamento até o final de 2016, quando os sistemas Bom Jardim e Sucupira estarão trabalhando no limite. A expectativa é executar a segunda etapa até 2032 e a terceira até 2060.

Em Capim Branco, cuja represa fica há cerca de vinte quilômetros de Uberlândia, a estrutura terá elevatórias, interligações com a infraestrutura existente, estação de tratamento e adutoras (tubulações), entre outros recursos. Para se chegar a esta decisão, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) contratou uma empresa de consultoria especializada em engenharia sanitária, a intenção foi realizar estudos de alternativas para ampliar o abastecimento futuro de Uberlândia.

A melhor alternativa técnica, financeira e ambiental apontada foi implantar mais um sistema de abastecimento, além de investir na eficiência máxima dos dois já existentes, através de setorização da distribuição de água. Com a setorização, Uberlândia terá 11 zonas de abastecimento, com medições por telecomando, para que as redes de distribuição de água tenham pressões regulares. A setorização representa o maior investimento do Dmae no combate às perdas de água.

"O Dmae é uma referência nacional e é de grande importância para toda a população de Uberlândia. O Consórcio Capim Branco de Energia se sente honrado em poder contribuir com este projeto, facilitando a tomada de água e melhorando sua viabilidade econômica”, declarou Luiz Fernando Vilela Rezende, gerente geral do Consórcio Capim Branco de Energia.

Hoje, Uberlândia conta com Bom Jardim, que oferece dois mil litros de água por segundo, e Sucupira, que está sendo ampliada de 1.400 para dois mil litros por segundo. A previsão é de que em Sucupira a conclusão seja até outubro deste ano.

"O Projeto Capim Branco está sendo muito bem avaliado e feito no momento certo, exatamente para que haja planejamento. Como é grande, precisa ser feito em etapas, sendo a primeira iniciada em 2013”, afirmou Epaminondas Honorato Mendes, diretor geral do Dmae.

Inúmeros investimentos no fornecimento de água e no tratamento de esgoto em Uberlândia

Entre os anos de 2005 e 2012 foram investidos cerca de R$ 200 milhões no sistema de captação e tratamento de água e de esgoto em Uberlândia, sendo que R$ 155 milhões são de recursos provenientes dos cofres municipais. Para se ter uma ideia, em 2005 a reserva de água tinha autonomia para 12 horas em casos de interrupção no fornecimento. Ao final de 2012 será de 17 horas.

ETA Sucupira

A Estação de Tratamento de Água (ETA) “Renato de Freitas” – Unidade Sucupira está sendo ampliada para elevar a sua produção de água potável dos atuais 1.400 litros por segundo para dois mil litros por segundo. A ampliação gera 42% a mais de água potável. Atualmente, a população atendida por Sucupira é de aproximadamente 310 mil habitantes e, com este investimento, será de 500 mil habitantes.

As obras iniciaram em 2010 e serão finalizadas até outubro de 2012, considerando o aproveitamento das instalações existentes e a construção de um reservatório com capacidade para 10 milhões de litros. Com o novo reservatório, Sucupira pode parar a produção, por algumas horas, sem causar falta de água nos domicílios. Os investimentos são de R$ 25 milhões na ampliação e mais R$ 6,5 milhões na construção do reservatório.

Mas os trabalhos começaram bem antes. Em junho de 2007, o prefeito Odelmo Leão inaugurou as primeiras obras de ampliação e reforma de Sucupira. Foram investidos R$ 1,4 milhões na construção de um prédio de apoio administrativo com guarita, refeitório, área de repouso e vestiários, além de um galpão para depósito de materiais hidráulicos e uma oficina.

ETA Bom Jardim

A Estação de Tratamento de Água (ETA) Bom Jardim responde por metade do abastecimento da cidade. Atualmente, o principal investimento, de R$ 8,5 milhões, visa dobrar a capacidade de reservação. Esta ampliação torna o abastecimento de água mais flexível, evitando irregularidades no fornecimento para a população.

A obra do novo reservatório de 10 milhões de litros começou em setembro de 2010 e está prevista para ser concluída em agosto próximo. O equipamento atenderá vários bairros e conduzirá água aos reservatórios do Centro, Luizote de Freitas, Canaã, Santo Inácio e São Jorge.

Centro de Reservação Custódio Pereira

O Centro de Reservação do Custódio Pereira é responsável pelo abastecimento de água do Distrito Industrial, entre outros setores da cidade. Por isso, o Dmae está investindo R$ 4,3 milhões na construção de dois reservatórios em estrutura metálica, de acordo com a padronização dos existentes. O investimento resulta no acréscimo de 10 milhões de litros no volume reservado. A obra foi iniciada em janeiro de 2010, com término previsto para agosto de 2012.

Centro de Reservação Centro

O Dmae está investindo R$ 4,9 milhões na construção de um novo reservatório no Centro para armazenar cinco milhões de litros de água. A obra foi iniciada em fevereiro de 2011 e, quando concluída (em agosto), terá o dobro da capacidade de reservação. A região diretamente beneficiada por este investimento inclui 21 hidrantes e os bairros Aparecida, Bandeirantes, Bom Jesus, Centro, Daniel Fonseca, Jardim Brasília (parte alta), Lídice, Maravilha, Maria Rezende, Martins, Pampulha, Presidente Roosevelt, Rezende de Junqueira, Saraiva, The Palms e Tabajaras.

Telemetria
O sistema implantado pelo Dmae aperfeiçoou medições de pressão, vazão e telecomando, conferindo mais confiabilidade aos serviços.


Cadastramento de redes 100% de dados sobre redes de esgoto, água tratada e drenagem estão validados e acessíveis online.

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Uberabinha Recebe 94% de esgoto da área urbana. Desde 2005 foram reformados oito reatores de tratamento de esgoto e construído mais quatro ampliando o atendimento.

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Marieza Funciona há dois anos e compreende 4570 metros de rede de esgoto.

Estação de tratamento de esgoto (ETE) Morumbi Beneficia 7,5 Imóveis da região do Bairro Morumbi.                                    

Emissário São Jorge até Rondon Pacheco já concluída, com 17 quilômetros.