quarta-feira, janeiro 16, 2013


31/12/2012 10h43- Atualizado em 02/01/2013 12h37

O prefeito Odelmo Leão, entregou à população serviços e obras que ampliam o sistema de abastecimento de água da cidade, operado pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Uberlândia passou a contar a partir desta segunda-feira (31) com equipamentos que garantem captação, reservação e tratamento de água potável de mais de 04 mil litros por segundo. Tudo isso permite uma distribuição capaz de atender uma população de 1,1 milhão de habitantes, além de preparar a cidade para a implantação do sistema de captação e tratamento de Capim Branco, que elevará o tratamento de água para 06 mil litros por segundo, podendo atender uma população de 03 milhões de habitantes. A solenidade foi realizada na Estação de Tratamento de Água (ETA) Sucupira.

Durante o evento, o prefeito Odelmo Leão se mostrou grato ao trabalho dos funcionários do Dmae e falou sobre a importância de aumentar o abastecimento de água. “Se não fosse Deus, os servidores do Dmae e a nossa população, nada disso seria possível. Estamos oferecendo o melhor atendimento possível às pessoas de Uberlândia no que se refere à água e ao esgoto. O grande desafio da humanidade nos próximos 20 anos chama-se água. Pensamos em uma cidade para aproximadamente três milhões de habitantes, já que o governante tem de governar para o povo, pensando no hoje e no amanhã”, disse o prefeito.

De acordo com o diretor-geral do Dmae, Epaminondas Honorato Mendes, as melhorias realizadas permitem um abastecimento mais eficiente, resultado de um planejamento sério e realizado com dedicação e responsabilidade pela administração municipal.

ETA Sucupira

A ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) “Renato de Freitas” – Unidade Sucupira eleva a sua produção de água potável de 1.300 litros por segundo para 2.000 litros por segundo, mas sua capacidade máxima pode chegar a 2.400 litros por segundo. Com a ampliação, a reservação aumenta em 10 milhões de litros e gera 30% a mais de água potável, podendo alcançar até 42%. Com isso, a ETA pode parar a produção, por algumas horas, sem causar falta de água nos domicílios.

Em Sucupira, as obras iniciaram em 2010, considerando o aproveitamento das instalações existentes e a construção do reservatório. No total, foram investidos R$ 28 milhões na ampliação da ETA, mais R$ 6,5 milhões na construção do reservatório.

O novo reservatório proporciona benefícios como economia na produção e maior segurança no abastecimento, além de melhorar o tratamento da água, cujo ciclo completo consiste na purificação da água captada no rio Uberabinha, passando pelos processos de coagulação, floculação, decantação, filtração, fluoretação, cloração e ajuste do PH.

Mas os trabalhos na ETA Sucupira começaram bem antes. Em 2007 foram inauguradas as primeiras obras como o prédio de apoio administrativo, o refeitório, a área de repouso e os vestiários, além de um galpão para depósito de materiais hidráulicos e uma oficina.

Atualmente, a ETA Sucupira é responsável pelo abastecimento do setor industrial da cidade e da Ceasa, além dos bairros Aclimação, Alvorada, Brasil, Celebridade, Cruzeiro do Sul, Custódio Pereira, Dom Almir, Esperança, Gramado, Guarani, Ipanema, Joana D’arc., Lagoinha, Liberdade, Morumbi, Nossa Senhora das Graças, Pacaembu, Santa Mônica, Santa Rosa, Segismundo Pereira, Tibery, Tocantins e Umuarama, entre outros.

Central de Reservação Centro

No evento desta segunda-feira (31), o prefeito Odelmo Leão também entregou o novo reservatório do Dmae, localizado no centro da cidade, com capacidade para armazenar cinco milhões de litros de água. A obra foi iniciada em fevereiro de 2011 e agora a Central de Reservação Centro tem capacidade para reservar o dobro de água. A região diretamente beneficiada por este investimento inclui 21 hidrantes e bairros como Aparecida, Bandeirantes, Bom Jesus, Centro, Daniel Fonseca, Jardim Brasília (parte alta), Ledice, Maravilha, Maria Rezende, Martins, Pampulha, Presidente Roosevelt, Rezende de Junqueira, Saraiva, The Palms e Tabajaras.

ETA Bom Jardim

O Dmae iniciou também neste mês de dezembro, na Estação de Tratamento Bom Jardim, a operação de um novo reservatório de água com capacidade de armazenar 10 milhões de litros. A construção do reservatório começou em setembro de 2010 e foram investidos R$ 8,5 milhões. A ETA Bom Jardim responde por metade do abastecimento da cidade. O equipamento conduz água aos reservatórios do Centro, Luizote de Freitas, Canaã, Santo Inácio e São Jorge. Também são abastecidos pela ETA Bom Jardim bairros como Aparecida, Aurora, Bom Jesus, Canaã, Centro, Daniel Fonseca, Dona Zulmira, Guarani, Jardim Brasília, Jardim Célia, Jardim Patrícia, Luizote de Freitas, Mansour, Martins, Morada da Colina, Pampulha, Planalto, São Jorge, Saraiva, Tocantins, e Tubalina.

Central de Reservação Custódio Pereira

No mês de outubro deste ano foram entregues dois reservatórios de água localizados na Central de Reservação do bairro Custódio Pereira. Foram investidos R$ 4,3 milhões na construção dos equipamentos, que garantiram um acréscimo de 10 milhões de litros, ou seja, 58% a mais da capacidade do local. Com capacidade de 27 milhões de litros, o equipamento fornece água para os reservatórios do Distrito Industrial, do Marta Helena e do Centro. Pela sua localização, utiliza a gravidade para abastecer, o que reduz o custo de energia elétrica. Os bairros beneficiados pelos reservatórios do Custódio Pereira são Aclimação, Aeroporto, Brasil, Carajás, Custódio Pereira, Esperança, Industrial, Ipanema, Jardim Finotti, Lagoinha, Mansões Aeroporto, Progresso, Quintas do Bosque, Santa Mônica, Terra Nova, Tibery, Umuarama e Val Paraíso, entre outros.

Futuro garantido – Água para 03 milhões de habitantes

Em junho deste ano foi anunciado mais uma fonte de captação de água para Uberlândia, desta vez na represa de Capim Branco 01. O projeto será implantado em três etapas, que, juntas, terão capacidade para produzir seis mil litros de água por segundo. Em 2060, quando Capim Branco estiver operando em sua capacidade máxima, juntamente com Bom Jardim e Sucupira, as três fontes poderão atender uma população de até três milhões de habitantes. A primeira etapa está prevista para entrar em funcionamento até o final de 2016. A expectativa é executar a segunda etapa até 2032 e a terceira até 2060.

“O projeto garantirá água em quantidade e qualidade para atender a nossa cidade por mais de 50 anos, um marco do planejamento e do trabalho no presente para garantir uma cidade melhor pra nossa gente, hoje e no futuro”, afirmou o prefeito Odelmo Leão.

Para se chegar a esta decisão, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) contratou uma empresa de consultoria especializada em engenharia sanitária, a intenção foi realizar estudos de alternativas para ampliar o abastecimento futuro de Uberlândia. A melhor alternativa técnica, financeira e ambiental apontada foi implantar mais um sistema de abastecimento, além de investir na eficiência máxima dos dois já existentes, através de setorização da distribuição de água. Com a setorização, Uberlândia terá 11 zonas de abastecimento, com medições por telecomando, para que as redes de distribuição de água tenham pressões regulares. A setorização representa o maior investimento do Dmae no combate às perdas de água.

Em Capim Branco, cuja represa fica há cerca de vinte quilômetros de Uberlândia, a estrutura terá elevatórias, interligações com a infraestrutura existente, estação de tratamento e adutoras (tubulações), entre outros recursos.

sexta-feira, janeiro 11, 2013


Água, fonte inesgotável?

Estamos próximos de uma crise. A Organização Mundial da Saúde afirma que são necessários  110 litros de Água potável por dia para cada humano. O Word Walter Council já aponta regiões cri­ticas, como os africanos na região subsaariana, onde a media diária de consumo de Água por pessoa é de 10 a 20 litros.
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Por Vitor Luciano Diniz
 
A Quem vai a cidade de Uberlândia, no Triangulo Mineiro, é convidado por seus anfitriões a visitar a Cachoeira de Sucupira, situados a 17 km do centro. Um ambiente de descanso e diversão nas tardes dos finais de semana para as famílias da cidade. Indo ate o final da movimentada Avenida João Naves de Ávila, entramos em uma estrada de terra que fica ao lado de uma grande empresa, então passamos perto de uma carvoeira e seguimos ate a estação de coleta e tratamento Renato Freitas, mantida pela empresa DMAE, responsável pela distribuição de água na região. A diante, notamos uma estrutura de represamento que modificou o leito do rio Uberabinha, construída para agilizar a captação, impactando o fluxo de Água que segue ate desabar por um abismo rochoso. No caminho, uma porteira indica a presença da Fazenda da Sucupira, que é uma Área de 41,6 hectares no entorno da cachoeira, recentemente transformada em Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN). Continuamos por uma ladeira envolta pela mata do cerrado, invadida por espécies exóticas de eucaliptos, os quais predominam no local, e chegamos a incrível queda da Água. Em duas paredes de basalto, com altura de 15 metros, escoa um véu cristalino, sem poluição, que desce ate formar uma grande piscina natural, depois as águas voltam a correr calmamente formando o leito do rio, onde alguns jovens nadam. Nas margens, outras pessoas curtem a tranquilidade do local, sentadas na grama verde. A estrutura interessante do lugar faz um convite à reflexão sobre o futuro da água no planeta. A captação e purificação remetem a administração dos recursos hídricos; a fazenda (RPPN) nos faz pensar sobre a preservação. As pessoas nesse local nos lembram da importância da água para sobrevivência, e o rio descendo ate a cidade, onde recebe esgoto e a sujeira que escorre das ruas, tornando-a imprópria para consumo, mostra que temos um grande trabalho de preservação e prática de sustentabilidade pela frente.
                                                             Imagem do site da prefeitura de Uberlândia (www.uberlandia.mg.gov.br)
 Área preservada da Cachoeira de Sucupira. A estimativa que cada ano a população aumente 83 milhões de pessoas, o que deixara¡ 1,8 bilhão de humanos em regiões de escassez de água dentro de 15 anos.
Os primeiros astronautas que observaram a terra do espaço disseram que nosso planeta é azul. Uma riqueza hídrica incalculável, sendo que menos de 1% estão disponíveis para consumo humano. Alem disso, o regime de chuvas que varia entre as áreas, as diferenças climáticas e a distribuição não homogênea da população nos continentes, agrava a situação de acesso a água potável. Dados do relatório sobre Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2006 mostram que 2 bilhões de pessoas estariam sofrendo com a falta de água, que 2,6 bilhões não dispõe de saneamento básico e 1,8 milhão de crianças morreriam anualmente devido doenças adquiridas pelo uso de água contaminada. A situação se agrava em países subdesenvolvidos. Neles a rápida industrialização e o crescimento acelerado da população acontecem sem o acompanhamento de um planejamento de distribuição e de tratamento da água. Esse crescimento provocou o aumento do consumo global de água de 1.060 km para 4.130 km nos últimos 50 anos. São muitos os jovens que se divertem na sonora cachoeira. Eles são os cidadãos que receberão da geração atual a herança hídrica que estamos construindo agora. Uma garota morena, aparentando ter treze anos, esta sentada sobre uma grande pedra perto da margem. Aproximo e pergunto seu nome. Conversando com Roberta descubro que as escolas locais atuam constantemente na conscientização sobre a importância da água e seu consumo inteligente. Contudo, quando questionada se o que aprende é executado pela sociedade, ela diz que a abundante disponibilização de água na região faz com que algumas pessoas da comunidade não se importem com a economia e a preservação. No Brasil, o consumo caseiro de água esta acima do mundial. De acordo com o Almanaque do ISA, enquanto o uso domestica mundial representa 10%, o uso no Brasil atinge o nível de 27%. Uma torneira pingando pode desperdiçar ate 80 litros de água por dia. As principais ações publicitárias visam conscientizar sobre a economia nesse tipo de gasto. Entretanto, a irrigação apresenta o maior índice de desperdício. Nas sociedades modernas, 69% do uso da água são destinados para atividades agrícolas. Disso, de 15% a 50% utilizado não atingem as plantações, sendo perdido pela evaporação e pela infiltração no solo. Relacionando esses dados com a realidade futura surge outra preocupação: os rios próximos às plantações costumam ser vi­timas dos Pops (poluentes permanentes). Tais poluentes são oriundos de agrotóxicos e fazem com que a água se torne cancerígena. A água é um recurso renovável. Contudo, sua quantidade é limitada e por isso a preocupação com a economia é colocada em primeira estância. Roberta é um exemplo de que a sociedade passa por constantes atividades de conscientização. Entretanto, os resultados significativos acontecem quando as empresas se preocupam e assumem iniciativas de mudanças. A partir da estação de captação e tratamento Renato Freitas, as águas do rio Uberabinha recebem gerenciamento da concessionária DMAE. Durante muitos anos, ela conduziu o esgoto da cidade para o rio. Mas a população, prejudicada por ter a cidade cortada por um rio poluído e fétido, acabou influenciando a empresa, com a ajuda de políticos, a adotar uma postura social responsável. Um projeto de despoluição foi desenvolvido e concluído em dezembro de 2003. A estação de tratamento de Esgoto Uberabinha começou a purificar 100% do esgoto domestico da cidade, que constou em 2009 com uma população de 634.345 habitantes segundo o IBGE. A estrutura realizada para a conclusão de tal feito foi grandiosa. Foram construídos 34 km de interceptores que recolhem a poluição que seria lançada em vários córregos da cidade. Esses interceptores levam a sujeira para um emissário de 6 km instalado as margens do rio Uberabinha. Esse emissário segue de um famoso clube da cidade ate a cachoeira dos Dias, onde foi construída a ETE Uberabinha, que constitui a etapa final do processo. A empresa Uberlândia Refrescos é outro exemplo na região. Ela é certificada com o ISSO 14001 (meio ambiente), com todo o efluente gerado na fabrica tratado por uma estação própria.
                                                                      Imagem ESTADO NOBEL
Maria Helena lava a louça graças a rede de água tratada que recebe em casa. Próximo da cachoeira, há uma estação de captação e tratamento de água que abastece a cidade de Uberlândia. Em todo planeta, 46% das pessoas não tem acesso a água encanada.
Os jovens inquietos, ora descansavam sobre as pedras, ora as escalavam e se lançavam em perigosos mergulhos na Cachoeira de Sucupira. Uma senhora simpática os acompanhava. Entrei na água gelada da cachoeira, o solo pedregoso causava uma sensação de massagem dolorida nos meus pés. Esquecida dor e me aproximei dela. Seu nome era Marta. Perguntei o que achava da qualidade da água do rio. Ela disse que apesar do DMAE ter realizado um grande trabalho de despoluição, ela ainda não tinha confiança em nadar na parte que percorre o perímetro urbano. Muitos córregos que deságuam no Uberabinha ainda estas poluídas, eles recebem água que escorre da rua, lixo atirado por moradores ou da canalização de esgotos ilegais. E também fala que certas empresas não respeitam o rio, lançando grande quantidade de sujeira. Essa denuncia serve de ilustração, mostrando as varias ameaças às fontes de água. Marta esta certa em não confiar nas águas do rio. Para se ter ideia, a Cachoeira dos Dias fica próxima a uma usina de triagem e compostagem de lixo. Uma significante ameaça a qualidade da água. Apesar de pontos negativos, a cidade é considerada como modelo a ser seguido dentro da realidade da crise da água. De acordo com Adolpho Jose Melfi, professor titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), a crise é atribuída a dois fatores interligados, a escassez e a gestão dos recursos hídricos. O Banco Mundial divulgou o relatório Gerenciamento de Recursos Hídricos, que aconselha os países em desenvolvimento a praticar políticas integradas, considerando fatores inter setoriais do uso das águas, pois ela poderá ser alvo de guerras, assim como acontece atualmente com o petróleo. Essa discussão ficou acirrada quando em outubro de 2008 a UNESCO divulgou a localização de 273 aquíferos sobfronteiras internacionais. Uma brisa fria seca o nosso corpo e as altas arvores da densa mata ciliar, balançam suas copas lançando uma sombra movimentada sobre a calma correnteza cachoeira. As pessoas estão ali em um momento de descanso. Contudo, inúmeros cientistas trabalham arduamente em busca de soluções para Crise da água. A todo o momento a ciência apresenta projetos. Adolpho Jose Melfi cita em entrevista ao site Inovação Tecnológica (www.inovacaotecnologica.com.br) as principais pesquisas em desenvolvimento: "Tecnologia de membranas filtrantes nas estações de tratamento de água e de esgoto"; "Alternativas de tratamento, disposição e utilização de lodo de estações de tratamento de água e estações de tratamento de esgotos"; "Novas tecnologias para implantação, operação e manutenção de sistemas de distribuição de água e coleta de esgoto"; "Novas tecnologias para melhorias dos processos de operações unitárias"; "Monitoramento da qualidade da água"; "Eficiência energética"; e "Economia do saneamento". Para que essas inovações cheguem a população, principalmente nos lugares mais afetados, movimentos políticos e sociais devem acontecer. Trata-se ultrapassar a conscientização e seguir com luta ativa e coletiva da preservação de um bem comum. A falta de água potável em muitas regiões deve soar como um grande sinal de alerta. Ignorar esse aviso é amaldiçoar o futuro. As pessoas nessa cachoeira se estão tranquilas, porque ela ainda esta ali.

terça-feira, outubro 09, 2012

 

                             PROPOSTA DE LEI POPULAR.
01 Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que visa a evitar grandes desmatamentos e o aumento das áreas degradadas.
02 Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.
   03 Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.
 04 Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania.

sábado, agosto 18, 2012


 
Complexo Virgílio Galassi




O complexo Virgilio Galassi, Parque do Sabiá, que começou a ser construído em 07/07/1977 e foi inaugurado em 07/11/1982, possui uma área de 1.850.000 m², que abrange um bosque de 350.000 m² de área verde, um conjunto hidrográfico composto por três nascentes que abastecem sete represas e originam um grande lago e sete outros menores; uma praia artificial com 300 metros de extensão; um zoológico com animais em cativeiro de dezenas de espécies; uma estação de piscicultura com vários tanques, que servem para estocagem de matrizes, reprodução de peixes, estocagem de pós-larvas e alevinagem; um pavilhão de 1.080 m² de área construída, que comporta 36 aquários e 36 espécies diferentes de peixes, com valor econômico e ornamental; uma pista de Cooper de 5.100 metros de extensão; duas piscinas de água corrente; vários campos de futebol; cinco quadras poliesportivas; uma quadra de areia; um campo society de grama; um completo parque infantil, com mais de 100 brinquedos; conjuntos sanitários; vestiários esportivos; lanchonetes e vários recantos contemplativos, entre outras instalações. A proposta de sua criação teve como principal objetivo proporcionar ao cidadão menos favorecido um local para a prática desportiva e outras atividades de lazer.


CAMPOS: O complexo Virgílio Galassi possui sete campos de futebol com medidas variadas, identificados de A a G. Esses campos são utilizados durante a semana para atividades das escolinhas da Futel e, aos sábados e domingos, para disputas de campeonatos diversos e são cedidos também para "rachas" da comunidade organizada.

SABIAZINHO: Dentro do Parque do Sabiá está localizado também o Sabiazinho, um campo com excelente gramado e medidas oficiais, utilizado para jogos do campeonato amador e eventos de maior proporção, como decisões de outros campeonatos e treinos do Uberlândia Esporte Clube (UEC).

SOCIETY: O Parque do Sabiá tem ainda dois campos society, sendo um gramado e um de areia, que são utilizados pela comunidade, principalmente aos sábados, domingos e feriados.

QUADRAS: O futebol de salão, o vôlei, o basquete e o handebol podem ser praticados em cinco quadras, também existentes no complexo.

ACADEMIA POPULAR: Este ano, foi inaugurada a academia popular, que funciona durante toda a semana e tem como objetivo, proporcionar ao cidadão, um local para a prática desportiva.

O MUNDO DA CRIANÇA: No Parque do Sabiá, criança é sinônimo de lazer. O Parque Infantil é todo destinado às crianças. Para tanto, o local foi denominado de "O Mundo da Criança", proporcionando diariamente momentos de lazer com vários brinquedos e até um trenzinho, que garante o transporte para que elas conheçam as belezas do Parque.

PISTA PARA CAMINHADA: Com extensão de 5.100 metros, a pista asfaltada praticamente circula todo o complexo. Existem ainda as opções com trilhas de terra e calçadas no meio da mata. Quem faz caminhada no Parque do Sabiá tem o privilégio não só de fazer a caminhada num local de ar puro, mas também de apreciar a beleza do verde, da represa, enfim, de todo o local.

REPRESA: No Parque do Sabiá está localizado um grande lago artificial. Nele, as pessoas podem passear de pedalinho, apreciar a paisagem sobre o deck. Além deste, existem outros lagos menores.

PISCINAS: Uma piscina de 50 metros e outra de 25 metros fazem parte também do complexo. De terça a sexta, elas são utilizadas nos dois períodos para as aulas da escolinha de natação da Futel, que reúne crianças, adolescentes e adultos. Aos sábados e domingos, as piscinas são utilizadas pela comunidade, que busca no Parque um completo dia de lazer.

CENTRO AMBIENTAL: O complexo Virgílio Galassi conta com um Centro de Educação Ambiental, que tem como principal objetivo divulgar a importância da preservação do meio ambiente. A "Casa Ambiental" fica aberta das 7h às 17h e oferece às escolas e frequentadores do Parque palestras, vídeos, cursos e apresentações teatrais, além do desenvolvimento de trabalhos que conscientizem as pessoas sobre problemas existentes no Parque e maus-tratos aos animais.

PISCICULTURA: A Futel mantém a mais bem estruturada estação de piscicultura da região, desenvolvendo um trabalho de produção de alevinos. Dentro do plantel de reprodução, existe uma infinidade de espécies e a produção de alevinos da estação de piscicultura do Parque Sabiá é utilizada para povoar os rios da região. Os peixes recebem cuidados especiais. A temperatura da água tem que se adequar à condição da espécie. Outro aspecto importante deste setor é que alunos das escolas municipais, estaduais, particulares e até da UFU utilizam a estação para realizar pesquisas e trabalhos escolares relativos à produção de peixes.

ZOOLÓGICO: A criação de um zoológico se justifica pela necessidade de promoção, valorização e preservação da fauna brasileira. O zoológico do Parque Sabiá conta com uma estrutura adequada para manter em seu interior diversas espécies de animais. A flora do parque é exuberante. Foram catalogadas 300 espécies de vegetais nativos, a fauna, necessária para a educação ambiental, é constituída de um plantel com mais de 200 espécies de animais. Vale ressaltar que, para a manutenção de um zoológico, é necessário receber autorização do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. É o IBAMA quem cuida da fiscalização e das condições oferecidas à criação de animais. O zoológico do Parque do Sabiá obedece à legislação e zela pelo bom estado de preservação dos animais. Todos os animais são mantidos em recintos apropriados, dando a cada espécie condições adequadas de sobrevivência. Quem visita o Parque Sabiá pode admirar a beleza de várias espécies. Para garantir a boa condição de sobrevivência dos animais, a Futel mantém dentro do Parque uma equipe de veterinários e biólogos com atenção voltada para os mesmos.

VEGETAÇÃO: O Parque Sabiá é um dos mais importantes pontos de lazer do município. Construído em 1978 pela Prefeitura de Uberlândia, as formações vegetais servem de sustentação para animais, insetos, mamíferos e, principalmente, aves. A diversidade é tão extensa que são encontradas mais de 300 espécies de árvores nativas, algumas centenárias, como a copaíba, o jatobá e o araticum. A característica do cerrado mineiro é preservada com jacarandás, pequis, sucupiras e caviúnas. A Futel, responsável pela administração do Parque, desenvolve várias ações de controle ambiental para garantir a preservação da reserva verde. Os biólogos do Parque não deixam a mata sofrer com a degradação. É comum o visitante destruir alguma variedade. Neste caso, é feito um constante serviço de reflorestamento. Normalmente as mudas plantadas obedecem às características da mata.

HIDROGRAFIA: A parte hidrográfica é outro aspecto importante no Parque Sabiá. Nele existem três nascentes. Elas são preservadas na sua totalidade, sendo mantida a vegetação natural que as protege com muita seriedade. As nascentes são as responsáveis pelo abastecimento das sete represas existentes no Parque. Em uma das represas a Futel construiu uma praia artificial. Esta área é livre para o banhista que frequentam o local. Ainda aproveitando a alta qualidade das nascentes, as duas piscinas do Parque são abastecidas com água limpa e corrente. Para os frequentadores das piscinas, a Futel mantém professores especializados para dar aulas de natação, que são gratuitas.

CASCATA JARDIM DAS ÁGUAS: Cascata de água natural localizada próxima a entrada do bairro Tibery, fica ao lado a administração do parque, possui três quedas d’água, e um lindo jardim ornamental.

DECK RECANTO DOS PEIXES: Fica localizado em cima da lagoa, próximo à entrada principal, para que os visitantes possam apreciar a paisagem e os peixes da lagoa.

ESPAÇO SAÚDE: Oferece aos frequentadores e visitantes, atividades e/ou ações educativas e preventivas, que estimulam mudanças de hábitos e a promoção da qualidade de vida com mais segurança. Uma equipe de enfermagem atende e orienta os frequentadores do Parque do Sabiá de segunda à sexta-feira das 7h às 20h, nos sábados das 7h às 13h e nos domingos das 9h às 16h.

QUIOSQUE, BEBEDOURO e ACADEMIA: Cinco conjuntos implantados no Parque do Sabiá, reservando momentos de descanso, hidratação com água refrigerada e atividades físicas na academia. Os frequentadores do Parque possuem agora cinco pontos de apoio para melhor programar sua atividade física durante os 5 km de caminhada ou corrida.

VIVEIRO E BOSQUE LADY LANE: Inaugurado pela Futel em fevereiro de 2010, é composto pelo Viveiro Lady Lane, a Praça do Servidor e a Ilha artificial, com vegetação e peixes ornamentais. No viveiro, estão plantados cerca de 140 tipos diferentes de plantas, usadas para reflorestar o Parque do Sabiá e para distribuição à comunidade.

ESTACIONAMENTO: O Parque também disponibiliza vagas de estacionamento para carros no lado direito da ponte e em uma área localizada na entrada do bairro Santa Mônica. Motociclistas ocupam 98 vagas exclusivas com entrada pela portaria do bairro Tibery. Segunda a Sexta-feira das 5h às 22h.

TRENZINHO: Funcionamento aos domingos das 10h às 16h. Percorre o trajeto da pista de caminhada, transportando usuários entre Deck/ Cascata/ Zoológico/ Parque Infantil/ Retorna ao seu ponto de partida localizado em frente.

PEDALINHO: 10 unidades de pedalinhos são utilizadas na represa principal, para lazer dos visitantes aos domingos no horário das 10h às 16h.

QUADRA AREIA: Localizada entre a Cascata e a chamada Prainha (pequeno trecho na lateral da represa). Utilizada para aulas de futebol da iniciação esportiva da FUTEL, e também, liberada ao público que desejar praticar atividades esportivas no local, nos horários livres e também finais de semana.

WIRELESS: Existe no Parque o sistema de Internet sem fio gratuito - WI FI - com área de abrangência nas imediações da portaria do Tibery. Usuário deve trazer seu computador.

TRANSITOLÂNDIA: Responsabilidade da Secretaria de Trânsito. Existe no local próximo ao Parque Infantil, área com demarcações de trânsito inclusive sinalização para instruções de crianças que visitam o local e recebem instruções de agentes especialmente preparados.

PISTA SKATE: Utilizada pelos adeptos do skate. Horário de Funcionamento: de quarta a sexta-feira das 14h às 18h.

SEGURANÇA DO PARQUE: Segurança feita por agentes de fiscalização patrimonial, que executam a tarefa, através de rondas em toda a área, para manter sob vigilância e em segurança o público que frequenta o Parque. Das 5h às 22h, dois seguranças de turnos diurnos e noturnos alternados, trabalham devidamente identificados e equipados com rádio comunicador, para contato com portarias e administração. A partir das 18 horas, um veículo com equipamento giroflex, acrescenta a ronda em toda área visando aumentar a segurança e vigilância. Contamos com a parceria da Polícia Militar com rondas esporádicas e também em eventos.

CANIL PM: Unidade da PM para treinamento de cães, localizada no interior do Parque que também dá apoio em qualquer eventualidade.



quarta-feira, agosto 01, 2012


       PARQUE MINICIPAL VICTORIO SIQUIEROLLI




Características gerais: A área reservada para compor o Parque Municipal Victorio Siquierolli constitui-se numa bela mancha de cerrado que aparece verde e imponente no setor norte da cidade. O majestoso cerrado, com suas árvores de folhas coriáceas, troncos retorcidos e cascudos, flores muitos coloridas e frutos agrestes, dão à paisagem um matiz de tons amarelo avermelhado. Essa diversidade de espécies e cores compõe uma formação vegetal pouco conhecida e complexa, que desde a primeira visão dos bandeirantes até os dias de hoje, vem sendo desordenadamente destruída em nome do progresso. A área constituída por esta unidade de conservação é composta de áreas públicas derivadas de loteamentos aprovados pela Prefeitura Municipal de Uberlândia-MG e áreas privadas que foram doadas pelos seus proprietários ao município de Uberlândia-MG. A maior destas áreas é remanescente de uma antiga fazenda de propriedade do Sr. Victorio Siqueirolli, que cedeu o nome para o parque municipal. Também se constitui de uma área de preservação permanente dos córregos Liso e Carvão.

Educação Ambiental: O Parque Municipal Victorio Siquierolli abriga um Núcleo de Educação Ambiental, que está aberto a toda comunidade escolar e demais segmentos da sociedade, incentivando a realização de atividades extraclasse e orientando professores e alunos a explorar, de modo eficaz, o meio ambiente, sob o ponto de vista didático-pedagógico, trabalhando a partir de situações do cotidiano. As atividades de Educação Ambiental trabalhadas nas Unidades de conservação estão voltadas para o atendimento orientado, com monitores treinados, organização e prática de oficinas específicas, caminhadas em trilhas e, somado a tudo isso, a instrução acerca da valorização e proteção aos vários recursos naturais.

Área total: 237.152,75 m² Localização: Setor norte da zona urbana. Avenida Nossa Senhora do Carmo, nº 707. Bairro Jardim América. Acesso: Avenida Anália Siquieroli e Avenida Antônio Tomas Ferreira de Rezende.

Infra Estrutura: O Parque é totalmente cercado com alambrado e conta com vigilância patrimonial. Na sede, estão instalados os espaços administrativos, CODEMA, Museu de Biodiversidade do Cerrado e Sala Verde Dr. Kerr. Aberto a visitações desde o dia 31/08/2002 quando foi inaugurado, dispõe ainda de parque infantil, pista para caminhada e a trilha Interpretativa do Óleo, visando o conhecimento do parque e educação ambiental.

Características físicas naturais: As características físicas naturais foram levantadas durante os trabalhos técnicos para elaboração do programa de manejo da Unidade de Conservação. Drenagem:A rede de drenagem no Parque Municipal Victorio Siquierolli é formada pelos córregos Lisos e do Carvão, afluentes da margem direita do rio Uberabinha. Relevo: Situada na vertente direita do rio Uberabinha, a Unidade de Conservação apresenta o relevo pouco ondulado, de baixa declividade, com altitudes variando de 830 à 860 metros. Geologia: A litologia está representada pelos arenitos da Formação Marília e pelos basaltos da Formação Serra Geral. Solos: Na área do parque predominam os Latossolos sendo o de maior ocorrência, o Latossolo Vermelho-Amarelo de textura argilosa, que tem como características altos teores de ferro e gibbsita. São solos profundos, em avançado estágio de intemperização, com baixos valores de capacidade de troca de cátions (CTC). Em algumas áreas há ocorrência de manchas de solos petroplínticas.

Vegetação: O Parque é constituído por formações florestais do bioma Cerrado, apresentando uma porção de Mata de Galeria e, com maior abrangência, um Cerradão. O Cerrado, no Parque Natural Municipal Victorio Siquierolli, apresenta fitofisionomias que variam das formações abertas até formações florestais características: Campo sujo - o campo sujo é um tipo fisionômico exclusivamente herbáceo-arbustivo, com arbustos e subarbustos esparsos, cujas plantas, muitas vezes, são constituídas por indivíduos menos desenvolvidos das espécies arbóreos do cerrado sentido restrito (MENDONÇA et. al., 1998).

Cerradão-o Cerradão é uma formação florestal com aspectos xeromórficos, apresentando dossel predominantemente contínuo e cobertura arbórea que pode oscilar de 50 a 90 %. Árvores com altura média do estrato arbóreo variando de 8 a 15 metros, proporcionando condições de luminosidade que favorece à formação de estratos arbustivo e herbáceo diferenciado. Em sua maioria, os solos de cerradão são profundos, bem drenado, de média e baixa fertilidade e ligeiramente ácidos (MENDONÇA et. al., 1998). MENDES ET al. (2001) fez um levantamento florístico das espécies arbóreas do Parque Siquierolli, encontrando 67 espécies no cerrado e/ou na mata de galeria.

Mata de Galeria -Mata de Galeria - as Matas de Galeria são formações florestais que ocorrem as margens de linhas de drenagem, onde as copas das árvores de um margem tocam as da outra margem, promovendo uma menor incidência de luz sobre as espécies mais próximas ao rio (FELFILI ET al., 2000). Este fito fisionomia mostra-se de grande importância, pois além de proteger os rios contra o assoreamento, regularizando sua vazão, também abrigam maior diversidade de espécies da flora e da fauna do bioma Cerrado (FELFILI ET al. 2000). A Mata de Galeria no interior do Parque, no curso do Córrego Liso se localiza nas proximidades da Avenida Antônio Tomaz Ferreira Rezende até a divisa do Parque com a Chácara Metálica.

FAUNA: No Parque Victorio Siquierolli foram observadas as seguintes espécies de aves Etnia plúmbea – Sovi, Ramphastos toco – Tucanuçu, Piaya cayana – Alma de gato, Crotophaga ani – Anu-preto, Eupetomena macroura–Tesoura, Columba picazuro – Asa-branca, Pitangus sulphuratus – Bem-te-vi, Turdus amaurochalinus – Sabiá-poca, Polioptila dumicola – Balança rabo de máscara, Thraupis palmarem – Sanhaço do coqueiro, Volatina jacarina-Tiziu. Alguns mamíferos como o Didelphis albiventris – Gambá e o Callithrix SP –Sagui. Alguns mamíferos como, gambá (Didelphis albiventris), sagui (Callithrix SP) também foram observado, porém um maior detalhamento da composição faunística só será possível após um levantamento sistemático dos diversos grupos zoológicos, provindo de pesquisas futuras na Unidade de Conservação.

O Parque Municipal Victorio Siquierolli, por se tratar de uma área remanescente de Cerrado, apresenta grande importância como Unidade de Conservação, pois além de garantir a preservação da comunidade vegetal local, em especial a área de Mata de Galeria, favorecendo sua recuperação e consequentemente manutenção da qualidade da água dos Córregos do Liso e do Carvão, preservando “sítios”de abrigo e alimentação para a fauna local, também constitui uma excelente fonte para o desenvolvimento de pesquisas científicas e atividades relacionadas com Educação Ambiental.

 

segunda-feira, julho 23, 2012



Redução do habitat por causa da agricultura põe o urso andino em risco de extinção

Especialistas afirmam que o urso andino corre risco de extinção no Equador. A causa e a redução do habitat por causa da expansão agrícola. Além disso, camponeses estão matando animais da espécie para proteger o gado. Estima-se que há entre 20 mil e 25 mil ursos andinos na Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Argentina e Equador, onde a espécie é conhecida como urso de óculos.
A principal ameaça, especialmente na Colômbia e no Equador, é a caça por parte dos camponeses em defesa de seu gado, que é atacado pelos ursos por falta de outras fontes de alimento, segundo o presidente da Fundação Urso Andino, Armando Castellanos.
"Eu disse que as pessoas estão pagando um castigo pelo o qual fizeram, pois agora é possível ver mais ursos em volta de suas casas porque a floresta foi destruída. Tiraram todas as árvores frutíferas da floresta", disse.
Os ursos andinos vivem em locais tranquilos e florestas tropicais, embora se adaptem bem a diferentes ecossistemas. A dieta dos ursos também é muito variada, já que comem desde carniça até animais vivos e frutos cultivados, explicou Castellanos.

Leia mais:
Urso invade universidade nos EUA e sobe em árvore. Pesquisa tenta desvendar comportamento dos ursos de óculos.
Alguns machos grandes também atacam o gado e são responsáveis, por exemplo, pela morte de cerca de 200 cabeças, no período de dois anos, nas províncias equatorianas de Carchi e Imbabura.
"O povo pensa que todos os ursos comem gado", diz Castellanos, ressaltando que se fosse assim "não haveria nem uma vaca".
Segundo o especialista, os ursos são "bem tímidos" quando estão próximos a humanos e só tentam atacar alguém se seus filhotes estiverem em perigo. Castellanos disse que no Equador foram registrados "dois ou três" casos de ataques de ursos, justamente contra caçadores que feriram os animais.
Os ursos andinos são pretos com manchas brancas. Os machos podem pesar até 200 kg e de pé, medir 2,2 m de altura, enquanto as fêmeas são menores. Eles são conhecidos como ursos de óculos porque alguns possuem manchas brancas ao redor dos olhos.
Segundo Castellanos, o andino "é o único urso na América do Sul. Não existem mais ursos na região". Castellanos está empenhado em dar palestras sobre os ursos para camponeses. "É preciso entendê-los", ressaltou.
Como possíveis soluções para o conflito, o especialista menciona um bom manejo da terra e também do gado, já que vacas pastam em qualquer lugar e para os ursos que já provaram a carne do animal é como "dizer a uma criança que não toque no doce".
Tirar o urso do lugar onde o gado é atacado também não é a solução, já que, segundo Castellanos, um animal retorna ao local mesmo se for afastado por mais de mil quilômetros.
Matar o urso também não resolve o conflito, pois "esse mesmo espaço é ocupado rapidamente por outro urso que está esperando pela oportunidade", explicou Castellanos, dizendo que a única solução é que os camponeses aprendam a conviver com eles.
O especialista sugere também o reflorestamento como solução. "Quando sobem às árvores para comer, abrem (espaços) e entra luz, e as outras plantas que não podiam crescer começam a se desenvolver", comentou o biólogo, ao afirmar que o urso também "mantém a saúde da floresta".
No Equador, os ursos estão espalhados pelos Andes, embora os mais ameaçados se encontrem nas províncias de Pichincha, Imbabura e Carchi.


sábado, julho 21, 2012


Mais uma etapa do Parque Linear do rio Uberabinha é inaugurada

Camila Rabelo, Uberlândia – No Dia Mundial do meio Ambiente comemorando nesta terça feira, cinco 05, a prefeitura de Uberlândia inaugurou mais uma etapa do Parque Linear do Rio Uberabinha. Depois de 14 anos de espera, os uberlandenses têm um ambiente amplo. Abundante em vegetação que permite a realização de prática esportiva e também o descanso contemplativo ao som das águas correntes do rio Uberabinha.

O rio que corta Uberlândia tem sido parte importante no desenvolvimento para a cidade. Desde 1998, ainda no Governo do então prefeito Virgilio Galassi, vários projetos estão sendo desenvolvidos para despoluí-lo. Em 2000 a limpeza das margens, o plantio da grama, das árvores e o calçamento foram concluídos. Devido à extensão do projeto, este foi dividido em dois setores, no ano de 2009 a obra do segundo setor começou sendo avaliada em R$ 2,3 milhões. O projeto está em via de conclusão e tem calçadas para caminhadas, estação de ginástica, ciclovia, bicicletário, posto de apoio, bancos e espaços destinados para o lazer e educação, ambiental.                       

Segundo a secretária de Meio Ambiente, Raquel Mendes, nesta terça-feira foi entregue o terceiro trecho do Parque do rio Uberabinha. “Nós havíamos inaugurado o trecho dois na margem direita e hoje estamos entregando o trecho três da margem esquerda. E na margem direita houve melhorias como a construção de calçadas, instalação de bancos e lixeiras. Este projeto faz parte da recuperação do rio Uberabinha e o trecho compreende o espaço entre a Avenida Getúlio Vargas até a ponte Geraldo Migliorini, na Avenida Fernando Vilela”, disse.

A infraestrutura do Parque Linear do rio Uberabinha compreende: arborização nativa incrementada com o plantio de 800 mudas de espécies do cerrado; plantio de 90 mil m² de grama; implantação de 1.150 metros lineares de ciclovia; 1.150 metros lineares de pista para caminhada; cinco lagos para preservação das nascentes locais; construção de 1.839,20 metros de calçadas; instalação de 48 bancos de alvenaria; 44 lixeiras; construção de posto de apoio com bicicletário, telefones públicos, equipamentos para ginástica, bebedouros e mapa de localização do parque etc. De acordo com a secretária de Meio Ambiente todos estes serviços de infraestrutura totalizaram um grande investimento. “Nesta obra foi investido mais de um milhão de reais e parte deste dinheiro é de um Termo de Ajustamento com o Praia Clube”, afirmou.

Observação: Nesta administração do Prefeito Odelmo Leão, teve um grande avanço em desenvolvimento para nossa cidade principalmente nos projetos de outra administração que foi executando a exemplo Parque Linear mais uma etapa é inaugurada esta entregue para a população, ainda falta outra etapa para concluí-lo.






O leão branco constitui uma rara mutação de cor do leão-sul-africano (Panthera leo krugeri), devida a uma particularidade genética chamada leucismo Não constitui uma subespécie. Distingue-se dos outros apenas pela sua pelagem muito clara, quase branca, causada por anomalias em seus genes. Os seus olhos são dourados ou azuis.

Esta característica não acarreta problemas fisiológicos – ao contrário do albinismo, o leucismo não confere maior sensibilidade ao sol. No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de se camuflar na caça às suas presas.

Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já não existirem mais na natureza por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados, praticamente extintos da natureza.

Leões brancos não são albino. Sua cor branca é causada por um gene inibidor recessivo, diferente do gene do albinismo. Eles variam de loiro por quase branco.

Existem também leões brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol. São raros e ameaçados de extinção.[1]

Na Religião

Os povos da África do Sul tinham crenças religiosas relacionadas ao leão branco. Ele era relacionado à prosperidade e à abundância e sua presença era uma espécie de dádiva divina. Também eram muito venerados pelos povos locais, que acreditavam que sua cor branca era um sinal da benevolência que deveria existir dentro de todos os seres vivos. Existia também a crença de que uma vez caiu um asteroide e que uma mulher entrou nele, alguns dias depois ela voltou como uma leoa branca.


A e-board seria uma prancha de surf comum senão fosse pelo fato dela ser feita com materiais naturais, livres de emissão de gases ou resíduos que agridem a natureza, especialmente desenvolvidos para aplicação em pranchas de surf. Estas características fazem da e-board ser a primeira prancha ecológica do mundo, certificada pelas maiores empresas ambientais e apoiada pela Osklen Surfing, uma das marcas “beach culture” mais tradicionais do país.

A inovação partiu do engenheiro de materiais Daniel Aranha, ao perceber que cuidar do planeta não é mais uma tendência, e sim uma necessidade. O seu trabalho tem o conceito “custom hand made”. Além de o processo ser todo manual e artesanal, o atendimento é personalizado, e, melhor ainda, quando isso pode ser feito sem agredir o meio-ambiente”, comenta. A emissão de gases liberada pelas pranchas tradicionais fabricadas em PU e poliéster é enorme. Todo material usado nas pranchas tradicionais é derivado da extração do petróleo, gerando uma quantidade incalculável de gases liberados de CO2 na natureza.

Já os materiais utilizados na fabricação da e-board não dependem da extração de petróleo ou qualquer outra matéria-prima de origem mineral. São todos orgânicos ou reciclados. Todo processo de fabricação é neutralizado com o plantio de árvores em áreas de reflorestamento, tudo certificado pela CANTORCO2e / GPSA, parceiras do projeto. Por isso, a e-board é considerada a primeira prancha do mundo a receber um selo carbon free.

Matéria-prima:

Resina: especialmente formulada para pranchas, ela possui características mecânicas de resistência e flexibilidade superior às demais do mercado. Não tem cheiro. A sobra do processo de cura - secagem da resina - com o endurecedor é H2O. Resina com filtro de proteção UV para terardar os efeitos causados pelo sol.

Bloco: de EPS (poliestireno expandido) com a vantagem do uso de água para sua expansão. Apenas 2% de sua massa são compostos de poliestireno, os 98% restantes são ar. Sua massa é 100% reciclável. Longarina: em caixeta ou bambu, ambas têm o certificado de reflorestamento ambiental FSC. Cor: a pigmentação e coloração da prancha utilizam bases naturais e orgânicas.

Mais leve e resistente, a e-board se diferencia das demais graças ao desenvolvimento de uma resina especial para esse fim. A capacidade de absorção de impactos da e-board é superior, e sua distribuição acontece na maior área possível. Não amarela e nem amassa com a mesma facilidade que as tradicionais.
A inovação partiu do engenheiro de materiais Daniel Aranha, ao perceber que cuidar do nosso Planeta não é mais uma tendência, e sim uma necessidade. Surfista desde pequeno e responsável pelo projeto, ele desenvolveu uma resina ecológica a base de água e, é no seu estúdio localizado na Vila Madalena, em São Paulo, que o shaper e designer, cria as e-boards.

Um projeto sustentável e social

O objetivo maior deste projeto desenvolvido pelo engenheiro e designer de pranchas de surf, Daniel Aranha, é viabilizar a fabricação de pranchas sem agredir o meio em que vivemos. Atualmente o mundo percebe a necessidade e a importância imediata de um comportamento consciente diante do meio ambiente. “Todo resíduo gerado na fabricação das pranchas é reciclado e vira material processado para ser incorporado ao asfalto na pavimentação de `vias verdes’, em um projeto inédito no Brasil”, explica Daniel. A e-board é um produto 100% reciclável e livre da ação de poluentes ou resíduos em sua fabricação. Toda cadeia produtiva é livre de sobras e desperdício, reduzindo o uso desnecessário de matéria-prima. Todo gasto gerado e oculto na fabricação da prancha - desde energia elétrica até a entrega da prancha ao cliente via transportadora. Além disso, a cadeia produtiva da e-board também pratica os 3R’s, reduzindo, reaproveitando e reciclando o lixo. Quem compra uma e-board, além de ajudar a natureza, incentiva o trabalho social em comunidades carentes, que costuram as e-bags de tecido em lona PVC reciclável, e escolhe um projeto de proteção ambiental no qual a e-board faz uma doação a cada prancha comprada.

Hoje a e-board é um produto autenticado e certificado pelo Instituto-e também conta com o apoio da ONG WWF.


sexta-feira, junho 08, 2007



Please protect Chile's Blue Whales
Dear President Bachelet,

First of all I would like to congratulate the Chilean government on its role at the recent International Whaling Commission meeting, where Chile advocated with conviction for whale conservation. This marine mammal lives along the Chilean coast too, and motivates me to write this letter.


As you know, 4 years ago it was discovered that a large number of blue whales visit the Gulf of Corcovado and Chiloé each year to feed and raise their calves. Their presence has made the zone one of the most crucial marine conservation areas in the Southern Hemisphere and urgent action must be taken to ensure that both the blue whales and their ecosystem are protected.


In an effort to fulfill this goal, Centro Ballena Azul and the Universidad Austral de Chile, with the support of CONAMA and WWF, proposed a conservation area encompassing the waters adjacent to the Island of Chiloé to be declared a Multiple Use Marine and Coastal Protected Area. This Protected Area would facilitate the development of an effective overall conservation strategy for the blue whale population and the marine ecosystem upon which they depend. In addition, it would provide the opportunity to design an action plan benefiting both the zone's productive activities and residents and ensuring a positive, long-term impact on conservation.


Although this proposal has received the support and approval of public and private institutions at many levels (the Chilean Senate, the National Environmental Commission, and the Coastal Use Commissions of the Lakes and Aysén Regions), as well as the national and international scientific community, the final decision whether to protect the blue whales and their habitat now lies in your hands.


I write to respectfully request that you sign the decree to protect the Gulf of Corcovado and Chiloé in order to ensure that this critical environmental area is conserved for the future and as a sign of Chile's strong commitment to whale conservation.


Sincerely,