sexta-feira, janeiro 06, 2023

Plataforma digital vai medir cobertura vegetal no Brasil sob a ótica do novo Código Florestal




Foto: Bruno Kelly / Amazônia Real (CC2.0) - Ciclo Vivo/Reprodução.

 

Termômetro do Código Florestal amplia transparência de dados sobre imóveis rurais e abre caminho para recuperação de áreas.



O Brasil terá disponível, a partir da próxima semana, uma plataforma digital gratuita e atualizada com dados da cobertura de vegetação em todo o território nacional sob a ótica do Código Florestal, que completou dez anos de vigência em 2022.


Chamada de Termômetro do Código Florestal, a nova plataforma será lançada na próxima sexta-feira (16) pelo Observatório do Código Florestal, uma rede de 43 entidades ligadas à questão ambiental criada com objetivo de monitorar a implementação da Lei Florestal, defender a vegetação e a produção sustentável no país.


A ferramenta foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), com contribuição de diversas outras organizações  que fazem parte da rede, e vai apresentar dados atualizados sobre o cenário de implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e sobre a conformidade com o Código Florestal. Os dados são apresentados em mapas e gráficos simplificados. Podem também ser visualizados em nível municipal, estadual, além do agregado das informações para o país e para os biomas brasileiros.


O objetivo do Termômetro é oferecer uma plataforma confiável e transparente, de acesso simples, fácil compreensão e que permita uma leitura real do mapa da aplicação efetiva do novo Código Florestal, facilitando o planejamento de ações ambientais no país.


Em vigor desde 2012, o Código prevê o cadastramento de todas as propriedades rurais no Brasil para, então, mapear o cenário de cobertura vegetal no País. Ao todo, cerca de 6,5 milhões de propriedades já foram cadastradas, mas apenas meio por cento dos cadastros teve validação do governo.



Transparência


A criação do Termômetro disponibiliza um instrumento para transparência dos dados do setor ambiental no país e colabora com o planejamento de ações estratégicas e planejamento do solo, especialmente do poder público, no sentido de  efetivar o cumprimento do Código Florestal, abrir caminhos para a recuperação de áreas desmatadas e para a criação de políticas que estimulem o desenvolvimento de ações de restauração para estas regiões.


Um dos destaques que a plataforma traz é a apresentação de dados inéditos relacionados aos assentamentos rurais e territórios tradicionais. Antônio Oviedo, engenheiro agrônomo do Instituto Socioambiental (ISA), participou do projeto de construção da plataforma e vê na sobreposição de áreas cadastradas identificadas nos mapas da plataforma um risco de violação dos direitos humanos dos povos originários.


O CAR é autodeclaratório e aceita cadastramento de áreas que estejam em  sobreposição a territórios quilombolas e de povos tradicionais. A lei determina que os governos ofereçam ferramentas para que os povos tradicionais façam seus cadastros e defendam seus direitos, mas isso não acontece. Um dos objetivos do Termômetro é dar transparência a esses dados e chamar  atenção aos pontos sensíveis, para que o poder público possa agir. É preciso trabalhar com inteligência territorial para efetivar a legislação e evitar que os direitos humanos desses povos sejam afetados. Quando você traz transparência, você consegue identificar os pontos que precisam de avanço”, disse.



As consultas


Os dados do Termômetro estão divididos entre informações sobre o território, conformidade com a Lei, governança estadual para implementação da Lei e andamento da regulamentação de instrumentos como o Programa de Regularização Ambiental (PRA) e o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). É possível consultar os dados através de duas ferramentas: mapas e relatórios.


Nos mapas, as informações são disponibilizadas de forma geoespacializada, para acompanhamento em nível municipal, estadual e também o agregado das informações para o Brasil. Em cada território é possível selecionar o tema de interesse, identificando os pontos de avanço e as dificuldades de cada um.


Nos relatórios, é possível acompanhar os dados detalhados, trazendo os números e especificidades das informações disponibilizadas no mapa. As informações trazem abordagens quantitativas e qualitativas para as informações selecionadas.


Os dados usados para a criação da plataforma foram obtidos junto a 12 instituições públicas reconhecidas e que mapeiam a questão ambiental, entre as quais o Instituto Brasileirto de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Sistema Florestal Brasileiro (SFB). As informações serão atualizadas conforme a disponibilização de novos dados nesses bancos.


O evento de lançamento terá formato digital e será pelo YouTube. Técnicos e especialistas que participaram da criação da plataforma irão realizar um tour virtual para apresentar os dados e também responder a questionamentos. O evento é aberto ao público.


Fonte:

- Ciclo Vivo.

terça-feira, janeiro 03, 2023

Medida Provisória integra crédito de carbono a concessões florestais

Publicada no Diário Oficial da União dia 27-12-2022, a Medida Provisória 1.151, de 26-12-2022 foi proposta pelos Ministérios do Meio Ambiente, da Economia, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para atualização da Lei nº 11.284, de 02-03-2006.

A respectiva Medida altera a legislação sobre a gestão e concessão de florestas públicas, para permitir a comercialização de créditos de carbono, créditos de biodiversidade e serviços ambientais, procedendo as respectivas unidades de manejo florestal.

No que consiste a Concessão florestal?

Prevista na Lei nº 11.284, de 02-03-2006, a concessão de florestas públicas consiste na operação de gestão de florestas públicas, através de uma estratégia de exploração sendo controlada por produtos florestais, via planos de manejos apresentados por concessionários, sendo aprovados por autoridades competentes.

Quais as disposições previstas na Medida Provisória 1.151, de 26-12-2022?

Com a publicação da Medida Provisória 1.151, de 26-12-2022 poderão ser incorporados ao objeto da concessão os créditos de carbono e outros serviços florestais não madeireiros, como é o caso do acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional, restauração e reflorestamento.

Segundo critério estabelecido é a possibilidade da revisão de contratos de concessão em curso para ajuste da nova legislação, permitindo assim aos gestores privados de florestas nacionais já concedidas a incorporação da comercialização de créditos de carbono.

Outro instrumento de enorme importância e muito tempo aguardado é o reconhecimento do ativo ambiental de vegetação nativa, que propicia o incentivo às atividades de melhoria, restauração, conservação e proteção da vegetação nativa em seus biomas, a valoração econômica e monetária e sua identificação patrimonial e contábil.

O licenciamento ambiental é obrigatório?

O novo texto estabelece que a exploração das florestas depende do licenciamento pelo órgão competente (Sistema Nacional do Meio ambiente-Sisnama). Esse processo será após a aprovação do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), concedendo assim ao detentor, a licença ambiental para a prática do manejo sustentável, não se aplicando a outras etapas do licenciamento.

Por fim, essas disposições versam sobre a gestão de florestas para a produção sustentável, considerando o potencial de conservação da biodiversidade brasileira.

A Medida Provisória 1.151, de 26-12-2022 não traz impactos financeiros ou orçamentários, nem gera diminuição de receita para o ente público. A expectativa é que seja votada pelo Congresso Nacional até o dia 2 de abril de 2024. As emendas ao texto podem ser apresentadas até 3 de fevereiro.

A importância do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e do Programa de Gerenciamento de Riscos

Considerações Finais

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sábado, dezembro 31, 2022

 Dia 05 de junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. E não foi à toa que esta data foi escolhida.

Ela foi instituída em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo. Nela estavam reunidos 113 países. Essa Conferência foi um marco histórico por ser tratar do primeiro grande encontro internacional com representantes de diversas nações para discutir os problemas ambientais, sendo estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta.

Também buscou-se demonstrar a importância da preservação dos recursos naturais, porque até então eles eram considerados inesgotáveis. Acredito que para muitos ainda são vistos assim, como algo que serve apenas para gerar riqueza, não importando quais as consequências negativas que seu uso desenfreado acarreta.

O Brasil, o país possuidor da maior biodiversidade do planetadono de riquezas naturais incalculáveis, buscou proteger o meio ambiente, através da Constituição Brasileira de 1988, mais especificamente em seu artigo 225: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Infelizmente não é bem isso que acontece na prática. E mais triste ainda, é saber que o Brasil não está sozinho ao negligenciar tanto a importância do meio ambiente para nós e para os que ainda estão por vir. Estamos destruindo o que é nosso por direito.

Situação Ambiental em todo mundo é de contínua deterioração

Em março de 2019 a ONU Meio Ambiente lançou o 6º Panorama Ambiental Global (GEO6). O relatório deste ano foi chamado de “Planeta saudável, pessoas saudáveis”. Ele é produzido desde 1997, a cada cinco anos, e traz a mais abrangente avaliação sobre o estado do meio ambiente em todo o mundo. 

Este relatório é elaborado por 250 cientistas de mais de 70 países. De forma resumida, o alerta passado por ele foi: “atividades humanas insustentáveis em todo mundo tem degradado os ecossistemas da Terra, colocando em risco as fundações ecológicas da sociedade. Ações urgentes, e em uma escala sem precedentes, são necessárias para reverter a situação, ou a saúde humana e ambiental estarão comprometidas”.

E ainda tem mais. São bem claros em afirmar que “a situação ambiental em todo mundo é de contínua deterioração – resultado de padrões insustentáveis de produção e consumo, agravados pelas mudanças climáticas”. E Joyce Msuya, diretora executiva interina da ONU Meio Ambiente, em comunicado à imprensa, afirmou: “Esse relatório é um panorama para a humanidade. Estamos numa encruzilhada. Vamos continuar no nosso caminho atual, que levará a um futuro sombrio para a humanidade, ou vamos dar uma guinada para um caminho de desenvolvimento mais sustentável?” Essa é a escolha que nossos líderes políticos têm que fazer, agora.

Então, qual o futuro do Meio Ambiente?

Estamos em uma encruzilhada ambiental. Algo inédito em todos os bilhões de vida da Terra. E fomos nós mesmos que fizemos questão de chegar a esse ponto. Fomos desenvolvendo novas formas de trabalho, descobrindo novos usos para os recursos naturais, a tecnologia não para de avançar a cada dia, o consumo está cada vez maior, a população só aumenta… e o meio ambiente?

Em que momento da nossa evolução deixamos de olhar para o que é essencial para a nossa vida? Em que momento achamos que somos superiores a qualquer forma de vida na Terra? O que afinal temos a comemorar no dia 05 de junho?

Antes de celebrar esta data, o mais correto é analisar nossas condutas e comportamentos, e refletir no que podemos mudar. Precisamos estabelecer uma nova relação com o meio ambiente. É necessário deixarmos de sermos insustentáveis ao nosso planeta.

Carta do Cacique Seattle da tribo Suquamish

Por isso, para terminar, quero deixar alguns trechos de uma carta para vocês refletirem por meio das suas palavras. Ela foi escrita em 1855, pelo cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, quando o então presidente Francis Pierce, dos Estados Unidos, deu a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios.

“Para [o homem branco], um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa.

A terra não é sua irmã, mas sua inimiga; depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. Sequestra os filhos da terra e não se importa.

A cova de seus pais e a herança de seus filhos, ele as esquece. Trata a sua mãe, a terra, e a seu irmão, o céu, como coisas a serem compradas ou roubadas, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos […] Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira […]

O que fere a terra fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio”.

Hoje, vendo o presente e pensando no futuro, percebo o quanto o cacique Seattle estava certo. E analisando bem, apesar de toda a evolução que temos em conhecimento e tecnologia, ainda bem que não chegamos ao ponto de conseguir descobrir outro planeta habitável, o qual seja possível colonizarmos e morarmos. Caso contrário, terminaríamos de destruir esse. Infelizmente.


Deivison Pedroza – CEO do Grupo Verde Ghaia

sábado, dezembro 03, 2022

 

Pantanal

Pantanal é um dos menores biomas brasileiros, presente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É conhecido como a maior planície alagada do mundo.

"O Pantanal é um dos menores biomas existentes no Brasil. Sua localização está na região Centro-Oeste, nos estados do Mato Grosso (no sul do estado) e do Mato Grosso do Sul (no noroeste do estado), além de poder ser encontrado no Paraguai e na Bolívia.

É um bioma extremamente rico quando o assunto é fauna brasileira, pois abriga grande parte dos animais existentes no Brasil. Sua preservação ambiental é alta, sendo considerado o bioma mais preservado do país de acordo com os órgãos governamentais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Leia também: Regiões do Brasil – agrupamentos de estados com características semelhantes

Tópicos deste artigo
1 - Características do Pantanal
2 - Aspectos econômicos do Pantanal
3 - Impactos ambientais no Pantanal
4 - Curiosidades do Pantanal
Características do Pantanal
O Pantanal apresenta grande integração de outros biomas, podendo ter áreas de ocorrência com o Cerrado, a Caatinga, e florestas tropicais. Entretanto, a principal característica desse bioma é sua planície inundada, sua marca registrada no Brasil.

Localização do Pantanal
Esse bioma pode ser encontrado em 22 cidades brasileiras, nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua área de ocorrência limita-se ao oeste desses estados, nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Com isso, o Pantanal também pode ser encontrado nesses dois países."

Veja mais sobre "Pantanal" em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm
"Área de ocorrência do Pantanal.
A área que abrange esse bioma chega a 220 mil km², sendo 120 mil km² em solo brasileiro. No Brasil, a área pantaneira ocupa, aproximadamente, 2% do território do país. É o menor bioma brasileiro.

Solo do Pantanal
Grande parte dos solos pantaneiros é de planície inundável, característica natural da região. Isso é uma dádiva, mas, ao mesmo tempo, é prejudicial do ponto de vista agrícola, pois, com essa inundação, muitas áreas possuem baixa fertilidade, o que leva ao uso de agrotóxicos e insumos químicos, os agroquímicos, para o cultivo de soja e afins.

A inundação faz com que a matéria orgânica decomponha-se de forma lenta, por isso é um solo pouco fértil. Esse solo é oriundo de processos erosivos das terras mais altas, os planaltos do Pantanal, comuns nas áreas mais ao leste do bioma. Nessas áreas, o terreno é arenoso e ácido, também com baixa fertilidade."

Veja mais sobre "Pantanal" em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm
"Vegetação do Pantanal
Por ser um bioma com ligações próximas à Floresta Amazônica e ao Cerrado, a paisagem pantaneira é bem diversificada, com árvores de médio e grande porte, típicas da Amazônia, mas também conta com a presença de árvores tortuosas de baixo e médio porte, muito comuns no Cerrado.

Nas matas ciliares, próximas dos rios, é comum encontrarmos jenipapos de 20 metros de altura, árvore amazônica. Nessa área, a vegetação é densa e exuberante, com figueiras, ingazeiros, e outras árvores altas.

As planícies inundadas do Pantanal possuem uma vegetação típica dessa localidade, como os vegetais aquáticos: aguapé, erva-de-santa-luzia, utriculária e cabomba, muitos deles utilizados para fins medicinais.

Nas áreas não tão alagadas, a presença de árvores do Cerrado é frequente, como os ipês e buritis.

Clima do Pantanal
O Pantanal está localizado em uma área de ocorrência do clima tropical, com duas estações bem definidas: o verão chuvoso e o inverno seco. Esse fato é essencial para a atividade turística da região, uma das grandes impulsionadoras da economia.

As chuvas concentram-se de outubro a março, período em que o turismo é limitado e a pesca é proibida entre novembro e fevereiro, pois coincide com a reprodução dos peixes. Nessa época, a temperatura ultrapassa os 30 ºC.

Entre abril e setembro, a ausência de chuvas é marcada por belíssimas paisagens que atraem turistas de todos os cantos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. A temperatura amena, entre os 20 ºC e 25 ºC, contribui para as atividades econômicas locais, como passeio de barco, comércio e práticas agropecuárias.

Leia também: Qual a diferença entre tempo e clima?

Relevo do Pantanal
O Pantanal está situado em uma área circundada por planaltos que atingem, em média, 700 metros de altitude. Essa elevação ao redor do bioma é a responsável pelas nascentes dos vários rios pantaneiros. Entretanto, o Pantanal propriamente dito possui altitudes que não ultrapassam 120 metros. Com isso, mais de 80% do bioma ficam alagados no verão, época de intensas chuvas.

Veja mais sobre "Pantanal" em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm
"Com o relevo plano, áreas alagadas são comuns no Pantanal.
Dos planaltos ao redor, o mais famoso é o maciço Urucum, no Mato Grosso do Sul, com um pico culminante de 1065 metros de altitude. Nessa unidade de relevo, encontramos uma das maiores reservas de manganês do Brasil, mineral bastante utilizado em indústrias siderúrgicas.

Hidrografia do Pantana
A água no Pantanal é um fator decisivo no equilíbrio da fauna e da flora. Durante as cheias no verão, estima-se que 180 milhões de litros d’água atinjam a planície do bioma.

Toda essa água acumula-se na planície, formando as áreas inundadas: pântanos, brejos, lagoas e baías que se interligam aos rios. O relevo contribui para essa ligação devido a sua baixa declividade.

Dentre os inúmeros rios da região, podemos destacar o rio Cuiabá, rio Taquari, rio Itiquira, rio Aquidauana, além do rio Paraguai, um dos maiores da localidade.

Fauna do Pantanal
A fauna presente no Pantanal é riquíssima, concentrando quase todos os animais que vivem no Brasil. Esse fato ocorre porque tal bioma sofre uma influência direta de três grandes biomas brasileiros: Floresta Amazônica, Cerrado e Mata Atlântica, além de ter algumas áreas com resquícios da Caatinga.

De acordo com a Agência de Notícias do IBGE, o Pantanal contém:

132 espécies de mamíferos: anta, capivara, veado, onça-pintada, morcego;

85 espécies de répteis, sendo os jacarés com a maior variedade;

463 espécies de aves: tucano, arara, tuiuiú, carão;

35 espécies de anfíbios, como a rã verde;

263 espécies de peixes: pacu, pintado, bagre, traíra, dourado, piau, jaú (o maior da região)."

Veja mais sobre "Pantanal" em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm
"Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal.
Com toda essa riqueza, o Pantanal sofre com a caça e a pesca que ocorrem de forma ilegal. Um dos grandes alvos dos caçadores é o jacaré, animal bastante comum nessa região. Além disso, o peixe-dourado também está na lista de animais ameaçados pelos pescadores, o que levou à proibição da sua pesca. No entanto, mesmo com o rigor da lei, falta fiscalização, levando a ataques ilegais constantes.

Acesse também: Consequências das ações antrópicas no meio ambiente

Aspectos econômicos do Pantanal
A economia pantaneira gira em torno das atividades pesqueiras e do turismo. Entretanto, recentemente foi incluída nas atividades da região a pecuária bovina, principalmente no estado do Mato Grosso.

Nas cidades de Cáceres (MT) e Corumbá (MS), existem pousadas que abrigam turistas durante a alta temporada, que vai de junho a setembro. Essas pousadas são chamadas de barcos-hotéis, pois muitos moradores da região transformam seus barcos em hotéis e viram guias para pescadores de todos os cantos do Brasil e também de outros países. Durante os meses de novembro a fevereiro, a pesca nas áreas pantaneiras é proibida, pois é o período da piracema, época em que os peixes migram e reproduzem-se.

A pecuária atrai muitos fazendeiros mato-grossenses que utilizam as áreas planas da região para criar seus gados. Além disso, a boa umidade do local garante bastante comida para os animais. Para atravessar as áreas alagadas, grande parte dos criadores de gado causa ferimento em um boi. Este, ao sangrar, atrai as piranhas, bastante comuns em alguns rios. Com isso, a atenção desses peixes volta-se para esse boi, fazendo com que o restante do rebanho atravesse em segurança.

A criação de gado consegue desenvolver-se de forma sustentável, gerando emprego e renda. Entretanto, nas últimas décadas, o cultivo da soja no Mato Grosso adentrou o Pantanal, o que pode ser um ato perigoso, pois esse cultivo usa uma quantidade expressiva de agrotóxicos, gerando problemas para todo o ecossistema pantaneiro.

No turismo, é bastante comum o passeio de chalana, uma grande embarcação de fundo plano, típica dessa região e usada para transporte de pessoas pelos rios do Pantanal.

Impactos ambientais no Pantanal
Na região pantaneira, e em quase todo o estado do Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, as atividades agropecuárias são extremamente importantes para a economia. Entretanto, quando essas atividades são feitas de maneira exagerada quanto ao uso do solo e de adubos químicos, graves impactos surgem no meio ambiente, e em alguns casos são irreversíveis.

Em relação ao Pantanal, a agricultura com o cultivo da soja tem causado preocupação para a população local e regional, pois os impactos ambientais não são restritos a sua área de ocorrência.

Um dos casos que mais preocupam a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é a contaminação da bacia hidrográfica do rio Taquari, com graves ameaças à fauna e à flora local.

O rio Taquari nasce no extremo sul de Mato Grosso e corre no sentido leste–oeste, em direção ao Mato Grosso do Sul, sendo um dos afluentes do rio Paraguai, um dos principais rios da bacia Platina.

Esse rio pantaneiro sofre com um grave problema de assoreamento causado pela retirada de parte da mata na sua parte alta para a inserção de pastagens e lavouras de soja. Além disso, a monocultura da soja utiliza agroquímicos e pesticidas que contaminam o solo e prejudicam todo o ecossistema regional, causando sérios problemas para o bioma.

Quando acontece a remoção da vegetação natural para práticas agropecuárias, o processo erosivo é acentuado, gerando o assoreamento tão preocupante entre as entidades ambientais.

Outro fator que preocupa a preservação do Pantanal está associado às práticas ilegais de caça e pesca na região. Devido a sua grande área inundada, o bioma tem uma rica fauna aquática, mas alguns peixes são proibidos, como o dourado. A caça aos jacarés de determinadas espécies também é proibida, mas isso não impede que pescadores e caçadores aventurem-se no Pantanal em busca desses animais. Entretanto essa busca prejudica a cadeia alimentar da região, gerando um desequilíbrio ecológico, que, com o passar do tempo, agrava a reprodução de espécies e a preservação dos recursos naturais.

Nos planaltos do Pantanal, a Embrapa investiga a exploração da mineração de ouro e diamantes feita de maneira não sustentável, contaminando rios e solos com mercúrio, o que acarreta na contaminação direta dos animais que ali vivem.

Tais problemas mostram que falta um grande projeto ambiental que possa garantir o uso sustentável do Pantanal, com planejamento e sustentabilidade, garantindo a continuidade e o status de ser o bioma mais preservado do país.

Leia também: Impactos ambientais causados pela mineração

Curiosidades do Pantanal
Um bioma tão rico possui também várias curiosidades, desde geográficas até as relacionadas à fauna presente nele. Vejamos algumas.

65% do Pantanal brasileiro estão no estado do Mato Grosso do Sul, e o restante (35%), no Mato Grosso.

Na Bolívia e no Paraguai, o Pantanal recebe o nome de Chaco.

A ave símbolo do Pantanal é o Tuiuiú.

Na época da cheia, até 80% da planície pantaneira fica inundada. É a maior planície inundada do mundo.

É bem comum no Pantanal a presença da segunda maior cobra do mundo, a sucuri, que pode medir até nove metros de comprimento.

Os jacarés são comuns no Pantanal, mas só agridem humanos se forem ameaçados."

Veja mais sobre "Pantanal" em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm
"Jacaré-caiman, animal comum no Pantanal.
A Unesco considera o Pantanal como Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera Mundial.

O dia 12 de novembro é considerado o Dia do Pantanal, em memória ao ambientalista Francisco Anselmo de Barros, ícone importante para as questões ambientais pantaneiras.

Há mais peixes no Pantanal do que em todos os rios europeus juntos.

Veja mais sobre "Pantanal" em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm

sábado, novembro 26, 2022

 

Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Impactos ambientais e socioeconômicos no Pantanal

Nas últimas três décadas, o Pantanal vem sofrendo agressões pelo homem, praticadas não somente na planície, mas principalmente nos planaltos adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e socioeconômicos no Pantanal são muito evidentes, decorrentes da inexistência de um planejamento ambiental que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desse importante bioma.

A expansão desordenada e rápida da agropecuária, com a utilização de pesadas cargas de agroquímicos, a exploração de diamantes e de ouro nos planaltos, com utilização intensiva de mercúrio, são responsáveis por profundas transformações regionais. Algumas delas vêm sendo avaliadas pela Embrapa Pantanal, como a contaminação de peixes e jacarés por mercúrio e diagnóstico dos principais pesticidas. 

A remoção da vegetação nativa nos planaltos para implementação de lavouras e de pastagens, sem considerar a aptidão das terras, e a adoção de práticas de manejo e conservação de solo, além da destruição de habitats, são fatores que aceleraram os processos erosivos nas bordas do Pantanal. A consequência imediata tem sido o assoreamento dos rios na planície, o que tem intensificado as inundações - com sérios prejuízos à fauna, flora e economia do Pantanal.

Baixo Taquari - árvores mortas devido à inundação

O assoreamento do rio Taquari constitui, hoje, o principal problema do Pantanal e de Mato Grosso do Sul, com inundações quase permanentes de uma área aproximada de 11.000 km² nas sub-regiões da Nhecolândia e Paiaguás. A pecuária, principal atividade econômica da região, tem sido drasticamente afetada. 

A Embrapa Pantanal, preocupada com esse quadro de degradação ambiental da bacia do rio Taquari, vem desenvolvendo desde 1994 vários estudos que buscam entender e quantificar as relações de causa e efeito que ocorrem nos planaltos e que se refletem no Pantanal. Podemos destacar nesses estudos para a bacia do alto Taquari (BAT) o uso do solo, a avaliação e o mapeamento do potencial das perdas de solo, a evolução da erosividade das chuvas e a utilização de pesticidas na BAT.

Na planície do rio Taquari estão sendo avaliadas e realizadas as taxas  temporais de deposição de sedimento a partir da década de 70, o estudo do aporte, transporte e deposição de sedimento, evolução do regime hidrológico, bem como as alterações na vegetação, avaliação da qualidade da água e impactos na ictiofauna e socioeconomia. 

As informações geradas nesses estudos de impactos ambientais e socioeconômicos visam subsidiar políticas, legislações, programas, planos e ações de desenvolvimento para essa importante região do Pantanal.

A implementação do gasoduto Brasil/Bolívia abre algumas perspectivas industriais para a região, mas poderá desencadear alterações nos ecossistemas aquáticos do Pantanal e da bacia platina. Além disso, a hidrovia Paraguai-Paraná desperta a atenção da sociedade pelos impactos que poderá promover. Da mesma forma, a construção de estradas, diques e canais devem ser precedidas de estudos de impacto ambiental e socioeconômico.

Voçoroca no rio Taquari

O fechamento de canais naturais, o restabelecimento de margens e de arrombados devem ser meticulosamente avaliados do ponto de vista ambiental e socioeconômico, demandando atenção especial das autoridades pelos sérios prejuízos que estão causando à economia do Pantanal. 

A caça e pesca clandestinas e a introdução de espécies exóticas também são graves ameaças à preservação dos recursos naturais da região, devendo merecer a atenção especial das autoridades competentes.

A pesada utilização de agroquímicos nos planaltos adjacentes ao Pantanal é uma outra grave ameaça à biodiversidade dos ecossistemas do bioma. O ecoturismo, embora seja uma das principais alternativas sócio-econômicas para a região, necessita de planejamento para ser explorado em bases sustentáveis.

Todo esse conjunto de problemas atuais e potenciais decorrentes da atividade humana nos planaltos e na planície demonstra que as ações a serem implementadas em uma bacia hidrográfica devem ser alicerçadas em estudos integrados, onde as relações de causa e efeito necessitam estar bem delineadas e aceitas pela sociedade.

Referências Bibliográficas:

ADAMOLI, J.  Diagnóstico do Pantanal: características ecológicas e problemas ambientais. Brasília: PNMA, 1995. 50 p.

ALHO, C. J. R.; VIEIRA, L. M.  Fish and wildlife resources in Pantanal wetlands of Brazil and potential disturbances from the release of environmental contaminants. Environmental Toxicology Chemistry, v.16, n. 1, p. 71-74, 1997.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazonia Legal (Brasília, DF). Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai (Pantanal) – PCBAP: análise integrada e prognóstico da Bacia do Alto Paraguai. Brasília, 1997. 369 p., anexos. Programa Nacional do Meio Ambiente. Projeto Pantanal.

GALDINO, S.; CLARKE, R. T.; PADOVANI, C. R.; SORIANO, B. M. A; VIEIRA, L. M.   Evolução do regime hidrológico na planície do baixo curso do rio Taquari – Pantanal. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 12., 1997, Vitória. Anais... Vitória. Associação Brasileira de Recursos Hídricos, 1997. p. 383-390.

SILVA, J. dos S. V. da; ABDON, M. de M.; SILVA, M. P. da; ROMERO, H. R. Levantamento do desmatamento no Pantanal brasileiro até 1990/91. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 33, p. 1739-1745, out., 1998. Número Especial.

Embrapa Pantanal

Rua 21 de Setembro,n° 1.880, Bairro Nossa Senhora de Fátima, 
Caixa postal:109,CEP:79320-900;Corumbá,MS
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sexta-feira, novembro 11, 2022

 Aniversário de 40 anos do Parque do Sabiá é celebrado com diversas atividades esportivas e de qualidade de vida

ATIVIDADES GRATUITAS REALIZADAS NESTE DOMINGO (6), CONTARAM COM A PARTICIPAÇÃO DE UM GRANDE NÚMERO DE PESSOAS
6 DE NOVEMBRO DE 2022

Considerado o principal cartão postal de Uberlândia, o Parque do Sabiá completa 40 nesta segunda-feira (7), mas para marcar a data, a Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel) promoveu neste domingo (6) diversos eventos esportivos e de qualidade de vida gratuitos, que contaram com a participação de um grande número de pessoas. 

A Arena Beach Tennis foi o cenário de um torneio amistoso de beach tennis, que contou com a participação de 10 duplas, que foram premiadas com uma medalha comemorativa ao aniversário do parque. A quadra de peteca recebeu jogos de duplas masculinas. Na piscina semiolímpica aconteceu uma aula especial de hidroginástica, enquanto no quiosque principal, houve uma animada aula de mix dance. Também no quiosque a Banda Municipal se apresentou com um repertório especial, que teve no encerramento o tradicional ‘Parabéns pra Você’, acompanhado pelos aplausos do público.

A Copa Futel de Base 100 Anos do Uberlândia Esporte Clube foi outro evento realizado neste domingo, no campo Sabiazinho, com participação de equipes sub-11 e sub-13 da Futel e da Prefeitura de Capinópolis.

Representando o prefeito Odelmo Leão, o vice-prefeito Paulo Sérgio Ferreira destacou a importância do Parque do Sabiá. “É o espaço preferido da população, porque oferece inúmeras opções para prática de esportes e atividades de qualidade de vida, além de ser um lugar que encanta por sua beleza. Nunca vi o Parque tão bem cuidado e tão frequentado como está atualmente. Oferecer estruturas de qualidade para o bem-estar da população é uma das prioridades do nosso prefeito Odelmo Leão”, disse Paulo Sérgio.

O diretor geral da Futel, Edson Zanatta, também falou sobre os 40 anos do principal cartão postal de Uberlândia. “O nosso Parque do Sabiá chega ao seu aniversário de 40 anos totalmente revitalizado e com diversas ampliações e novos benefícios para as pessoas que passam diariamente por aqui. Seguimos aqui a linha de gestão do nosso prefeito Odelmo Leão, que faz questão absoluta, que os espaços públicos sejam de qualidade para receber toda a população e visitantes de outras cidades”, disse.


Espaço democrático

Durante a apresentação da Banda Municipal, a professora, Midian de Sousa Silva, falou sobre a importância do Parque do Sabiá. “Venho quase todos os dias e vejo as inúmeras opções que este local oferece às pessoas. Aqui podemos fazer diversas atividades físicas, mas é possível descansar também. O parque é sem dúvida nenhuma um espaço muito democrático, que recebe e oferece muita coisa boa para todas as pessoas. Parabéns por esses 40 anos e parabéns para a Prefeitura de Uberlândia por cuidar tão bem deste espaço”, disse a moradora do bairro Santa Maria.

Parque do Sabiá

Com uma área de 1.850.000 m², que abrange um bosque de 350.000 m² de área verde, o Parque do Sabiá começou a ser construído em dezembro de 1977, na administração do prefeito Virgílio Galassi e inaugurado em 7 de novembro de 1982. De acordo com pessoas que participaram da construção, a denominação Parque do Sabiá se deu pelo fato de o local possuir uma grande quantidade de ninhos dessa espécie de pássaro.

Ao longo desses 40 anos de existência, o Parque do Sabiá passou por inúmeras transformações e hoje proporciona aos seus frequentadores de forma gratuita, diversas opções para prática de atividades esportivas, de lazer e qualidade de vida.

Nesses últimos anos, a gestão do prefeito Odelmo Leão promoveu diversas melhorias no Parque do Sabiá, o que tornou o local ainda mais atrativo para todas as faixas etárias. Dentre os investimentos estão as construções de espaços como o Jardim Sabiá (projeto paisagístico com 9,5 mil metros quadrados), a Arena Beach Tennis (com quatro quadras de beach tennis e uma de peteca), dez banheiros, quatro quiosques para a venda de alimentos e bebidas, um fraldário no Mundo da Criança, três novas portarias (Santa Mônica, Mundo da Criança e Jardim Sabiá), além da instalação de 186 câmeras de segurança (todas com imagens em HD e infravermelho) e a revitalização de diversos espaços (como banheiros, academias ao ar livre, Arena Park  e o Mundo da Criança).

Também foram implantados novos projetos, como a Bike Noturna (com a liberação do Parque do Sabiá para ciclistas de segunda a sexta-feira, das 20h30 às 23h), o Udi Bike Parques (que empresta bicicletas de uso coletivo aos frequentadores do Parque do Sabiá, de terça a sexta-feira, das 10h às 16h) e a Bike do Bem (que oferece a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida passeios gratuitos em três bicicletas adaptadas, de terça a sexta-feira, das 10h às 16h, e aos sábados, das 9h às 12h).

Outro destaque é o Espaço Saúde, que disponibiliza importantes serviços à população, como aferição da pressão, pesagem, oximetria, exame de glicemia e orientações gerais para a prática de atividades físicas. Conta, ainda, com atendimento feito pela base móvel de saúde, que funciona no Parque do Sabiá aos fins de semana e feriados, com profissional de enfermagem de plantão e viatura com enfermeiro e condutor socorrista. O local funciona doze horas por dia (das 8h às 20h aos sábados e das 6h à 18h aos domingos e feriados), por meio de um acordo de cooperação firmado entre a Futel e a Udicor Gestão em Saúde.