segunda-feira, março 04, 2013

Justiça determina vasectomia de 12 tigres de mantenedouro em Maringá
Justiça acatou normativa do IBAMA, que prevê a esterilização de felinos. Sentença foi publicada na sexta-feira (15) e ainda cabe recurso. Além dos 12 tigres, mantenedouro abriga mais duas leoas e cães (Foto: Arquivo Pessoal) A Justiça Federal decidiu que 12 tigres do mantenedouro Ary Marcos, que fica em Maringá, no norte do Paraná, passem por vasectomia. A decisão é com base na Instrução Normativa 13, de 6 de dezembro de 2010, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que determina que felinos sejam esterilizados. A sentença foi publicada na sexta-feira (15) e ainda cabe recurso.
(Correção: ao ser publicado, esta reportagem errou ao informar que os 12 tigres seriam castrados. Essa informação havia sido repassada pelo advogado Vanderlúcio dos Santos. Na realidade, os animais vão passar por um procedimento de vasectomia. O erro foi corrigido às 20h56)
Na sentença, o Juiz de Direito José Jacomo Gimenes disse que os tigres e leões não pertencem naturalmente à fauna brasileira. Por isso, acredita que a esterilização não ocasionaria a redução da população da espécie, muitos menos a extinção. “Essa instrução normativa determinou que se fizesse esterilização em todos os felinos de grande porte do país. O IBAMA que seria o órgão responsável pela preservação da espécie está levantando uma bandeira do extermínio. A única coisa certa disso é que esse animal não vai conseguir reproduzir mais. Então, dizer e determinar que se faça vasectomia é levantar a bandeira do extermínio”, explicou ao G1 o advogado que cuida do caso Vanderlúcio dos Santos Baum.
O dono dos animais tem autorização do IBAMA para cuidar de felinos em extinção, vítimas de maus tratos e abandono. (Foto: Arquivo Pessoal)
De acordo com o advogado, no mundo existem 3.200 tigres. E os 12 tigres do mantenedouro que fica em Maringá representam 0,37% da população mundial. Ele garante que esta decisão é contrária à legislação internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO), que prevê a proteção à fauna e à flora. “Eles estão descumprindo e violando o pacto. No cenário mundial, enquanto países se unem com o objetivo máximo de preservação, em especial das espécies ameaçadas de extinção, o Brasil, através de normas do IBAMA, que sequer tem força de lei, contraria os diplomas internacionais e sustenta a esterilização da espécie”, completou.
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Baum contou que o IBAMA tomou esta medida pelo fato de terem nascido em cativeiro sete filhotes de tigres. O órgão considerou a situação gravíssima e pediu para vasectomizar os animais para que outros não descendam deles. No começo de março, Baum fará uma viagem a Nova York, na qual irá protocolar na sede da ONU um memorando sobre a situação que está acontecendo no Brasil com o caso dos tigres.

Advogado que cuida do caso diz que o IBAMA está descumprindo um pacto internacional
(Foto: Arquivo Pessoal)
Paixão pelos tigres. O proprietário do mantenedouro que abriga, além dos 12 tigres, mais duas leoas e cães, disse ao G1 que cuida dos animais com o objetivo de preservar a espécie e não vai deixar que eles sejam vasectomizados. “Como vai ser daqui alguns anos. Os filhos, netos vão conhecer um tigre só pela internet, pelas revistas? Isso não pode acontecer”, assegurou. Ary Borges da Silva tem autorização do IBAMA para cuidar de felinos em extinção, vítimas de maus tratos e abandono. Os animais são criados em um cativeiro, na própria casa do Ary. No local, há três piscinas para os tigres tomarem banho, jaulas, alimentação balanceada, acompanhamento de um veterinário e assistência de estagiários de faculdades de Agronomia e Biogia. Os felinos são conhecidos nacionalmente, pois participam de novelas, comerciais e são modelos em ensaios fotográficos. Segundo Silva, boa parte da verba para poder sustentar o mantenedouro é tirado do próprio trabalho dos animais.
Animais recebem o cuidado de Ary Borges da Silva (Foto: Arquivo pessoal)

sexta-feira, janeiro 18, 2013

 
 
/06/2012 17h22- Atualizado em 11/06/2012 17h35
Uberlândia terá mais uma fonte de abastecimento de água

Quando estiver em sua capacidade máxima, Capim Branco, Sucupira e Bom Jardim poderão atender uma população de três milhões de habitantes.

O prefeito Odelmo Leão anunciou nesta segunda-feira (11) mais uma fonte de captação de água para Uberlândia, desta vez na represa de Capim Branco 01. O projeto será implantado em três etapas, que, juntas, terão capacidade para produzir seis mil litros de água por segundo. Em 2060, quando Capim Branco estiver operando em sua capacidade máxima, juntamente com Bom Jardim e Sucupira, as três fontes poderão atender uma população de até três milhões de habitantes.
O Chefe do Executivo Municipal destacou que ao assumir a Prefeitura, em 2005, o fornecimento de água e a captação de esgoto de Uberlândia estavam comprometidos, mas não se comentava a urgência e a carência dos setores.

"Hoje, 11 de junho de 2012, está sendo entregue o projeto que vai garantir água em quantidade e qualidade para atender a nossa cidade por mais de 50 anos, um marco do planejamento e do trabalho no presente para garantir uma cidade melhor pra nossa gente, hoje e no futuro”, disse Odelmo Leão.

A primeira etapa do Projeto Capim Branco terá um investimento de R$ 200 milhões e está prevista para entrar em funcionamento até o final de 2016, quando os sistemas Bom Jardim e Sucupira estarão trabalhando no limite. A expectativa é executar a segunda etapa até 2032 e a terceira até 2060.

Em Capim Branco, cuja represa fica há cerca de vinte quilômetros de Uberlândia, a estrutura terá elevatórias, interligações com a infraestrutura existente, estação de tratamento e adutoras (tubulações), entre outros recursos. Para se chegar a esta decisão, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) contratou uma empresa de consultoria especializada em engenharia sanitária, a intenção foi realizar estudos de alternativas para ampliar o abastecimento futuro de Uberlândia.

A melhor alternativa técnica, financeira e ambiental apontada foi implantar mais um sistema de abastecimento, além de investir na eficiência máxima dos dois já existentes, através de setorização da distribuição de água. Com a setorização, Uberlândia terá 11 zonas de abastecimento, com medições por telecomando, para que as redes de distribuição de água tenham pressões regulares. A setorização representa o maior investimento do Dmae no combate às perdas de água.

"O Dmae é uma referência nacional e é de grande importância para toda a população de Uberlândia. O Consórcio Capim Branco de Energia se sente honrado em poder contribuir com este projeto, facilitando a tomada de água e melhorando sua viabilidade econômica”, declarou Luiz Fernando Vilela Rezende, gerente geral do Consórcio Capim Branco de Energia.

Hoje, Uberlândia conta com Bom Jardim, que oferece dois mil litros de água por segundo, e Sucupira, que está sendo ampliada de 1.400 para dois mil litros por segundo. A previsão é de que em Sucupira a conclusão seja até outubro deste ano.

"O Projeto Capim Branco está sendo muito bem avaliado e feito no momento certo, exatamente para que haja planejamento. Como é grande, precisa ser feito em etapas, sendo a primeira iniciada em 2013”, afirmou Epaminondas Honorato Mendes, diretor geral do Dmae.

Inúmeros investimentos no fornecimento de água e no tratamento de esgoto em Uberlândia

Entre os anos de 2005 e 2012 foram investidos cerca de R$ 200 milhões no sistema de captação e tratamento de água e de esgoto em Uberlândia, sendo que R$ 155 milhões são de recursos provenientes dos cofres municipais. Para se ter uma ideia, em 2005 a reserva de água tinha autonomia para 12 horas em casos de interrupção no fornecimento. Ao final de 2012 será de 17 horas.

ETA Sucupira

A Estação de Tratamento de Água (ETA) “Renato de Freitas” – Unidade Sucupira está sendo ampliada para elevar a sua produção de água potável dos atuais 1.400 litros por segundo para dois mil litros por segundo. A ampliação gera 42% a mais de água potável. Atualmente, a população atendida por Sucupira é de aproximadamente 310 mil habitantes e, com este investimento, será de 500 mil habitantes.

As obras iniciaram em 2010 e serão finalizadas até outubro de 2012, considerando o aproveitamento das instalações existentes e a construção de um reservatório com capacidade para 10 milhões de litros. Com o novo reservatório, Sucupira pode parar a produção, por algumas horas, sem causar falta de água nos domicílios. Os investimentos são de R$ 25 milhões na ampliação e mais R$ 6,5 milhões na construção do reservatório.

Mas os trabalhos começaram bem antes. Em junho de 2007, o prefeito Odelmo Leão inaugurou as primeiras obras de ampliação e reforma de Sucupira. Foram investidos R$ 1,4 milhões na construção de um prédio de apoio administrativo com guarita, refeitório, área de repouso e vestiários, além de um galpão para depósito de materiais hidráulicos e uma oficina.

ETA Bom Jardim

A Estação de Tratamento de Água (ETA) Bom Jardim responde por metade do abastecimento da cidade. Atualmente, o principal investimento, de R$ 8,5 milhões, visa dobrar a capacidade de reservação. Esta ampliação torna o abastecimento de água mais flexível, evitando irregularidades no fornecimento para a população.

A obra do novo reservatório de 10 milhões de litros começou em setembro de 2010 e está prevista para ser concluída em agosto próximo. O equipamento atenderá vários bairros e conduzirá água aos reservatórios do Centro, Luizote de Freitas, Canaã, Santo Inácio e São Jorge.

Centro de Reservação Custódio Pereira

O Centro de Reservação do Custódio Pereira é responsável pelo abastecimento de água do Distrito Industrial, entre outros setores da cidade. Por isso, o Dmae está investindo R$ 4,3 milhões na construção de dois reservatórios em estrutura metálica, de acordo com a padronização dos existentes. O investimento resulta no acréscimo de 10 milhões de litros no volume reservado. A obra foi iniciada em janeiro de 2010, com término previsto para agosto de 2012.

Centro de Reservação Centro

O Dmae está investindo R$ 4,9 milhões na construção de um novo reservatório no Centro para armazenar cinco milhões de litros de água. A obra foi iniciada em fevereiro de 2011 e, quando concluída (em agosto), terá o dobro da capacidade de reservação. A região diretamente beneficiada por este investimento inclui 21 hidrantes e os bairros Aparecida, Bandeirantes, Bom Jesus, Centro, Daniel Fonseca, Jardim Brasília (parte alta), Lídice, Maravilha, Maria Rezende, Martins, Pampulha, Presidente Roosevelt, Rezende de Junqueira, Saraiva, The Palms e Tabajaras.

Telemetria
O sistema implantado pelo Dmae aperfeiçoou medições de pressão, vazão e telecomando, conferindo mais confiabilidade aos serviços.


Cadastramento de redes 100% de dados sobre redes de esgoto, água tratada e drenagem estão validados e acessíveis online.

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Uberabinha Recebe 94% de esgoto da área urbana. Desde 2005 foram reformados oito reatores de tratamento de esgoto e construído mais quatro ampliando o atendimento.

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Marieza Funciona há dois anos e compreende 4570 metros de rede de esgoto.

Estação de tratamento de esgoto (ETE) Morumbi Beneficia 7,5 Imóveis da região do Bairro Morumbi.                                    

Emissário São Jorge até Rondon Pacheco já concluída, com 17 quilômetros.

 

quarta-feira, janeiro 16, 2013


31/12/2012 10h43- Atualizado em 02/01/2013 12h37

O prefeito Odelmo Leão, entregou à população serviços e obras que ampliam o sistema de abastecimento de água da cidade, operado pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Uberlândia passou a contar a partir desta segunda-feira (31) com equipamentos que garantem captação, reservação e tratamento de água potável de mais de 04 mil litros por segundo. Tudo isso permite uma distribuição capaz de atender uma população de 1,1 milhão de habitantes, além de preparar a cidade para a implantação do sistema de captação e tratamento de Capim Branco, que elevará o tratamento de água para 06 mil litros por segundo, podendo atender uma população de 03 milhões de habitantes. A solenidade foi realizada na Estação de Tratamento de Água (ETA) Sucupira.

Durante o evento, o prefeito Odelmo Leão se mostrou grato ao trabalho dos funcionários do Dmae e falou sobre a importância de aumentar o abastecimento de água. “Se não fosse Deus, os servidores do Dmae e a nossa população, nada disso seria possível. Estamos oferecendo o melhor atendimento possível às pessoas de Uberlândia no que se refere à água e ao esgoto. O grande desafio da humanidade nos próximos 20 anos chama-se água. Pensamos em uma cidade para aproximadamente três milhões de habitantes, já que o governante tem de governar para o povo, pensando no hoje e no amanhã”, disse o prefeito.

De acordo com o diretor-geral do Dmae, Epaminondas Honorato Mendes, as melhorias realizadas permitem um abastecimento mais eficiente, resultado de um planejamento sério e realizado com dedicação e responsabilidade pela administração municipal.

ETA Sucupira

A ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) “Renato de Freitas” – Unidade Sucupira eleva a sua produção de água potável de 1.300 litros por segundo para 2.000 litros por segundo, mas sua capacidade máxima pode chegar a 2.400 litros por segundo. Com a ampliação, a reservação aumenta em 10 milhões de litros e gera 30% a mais de água potável, podendo alcançar até 42%. Com isso, a ETA pode parar a produção, por algumas horas, sem causar falta de água nos domicílios.

Em Sucupira, as obras iniciaram em 2010, considerando o aproveitamento das instalações existentes e a construção do reservatório. No total, foram investidos R$ 28 milhões na ampliação da ETA, mais R$ 6,5 milhões na construção do reservatório.

O novo reservatório proporciona benefícios como economia na produção e maior segurança no abastecimento, além de melhorar o tratamento da água, cujo ciclo completo consiste na purificação da água captada no rio Uberabinha, passando pelos processos de coagulação, floculação, decantação, filtração, fluoretação, cloração e ajuste do PH.

Mas os trabalhos na ETA Sucupira começaram bem antes. Em 2007 foram inauguradas as primeiras obras como o prédio de apoio administrativo, o refeitório, a área de repouso e os vestiários, além de um galpão para depósito de materiais hidráulicos e uma oficina.

Atualmente, a ETA Sucupira é responsável pelo abastecimento do setor industrial da cidade e da Ceasa, além dos bairros Aclimação, Alvorada, Brasil, Celebridade, Cruzeiro do Sul, Custódio Pereira, Dom Almir, Esperança, Gramado, Guarani, Ipanema, Joana D’arc., Lagoinha, Liberdade, Morumbi, Nossa Senhora das Graças, Pacaembu, Santa Mônica, Santa Rosa, Segismundo Pereira, Tibery, Tocantins e Umuarama, entre outros.

Central de Reservação Centro

No evento desta segunda-feira (31), o prefeito Odelmo Leão também entregou o novo reservatório do Dmae, localizado no centro da cidade, com capacidade para armazenar cinco milhões de litros de água. A obra foi iniciada em fevereiro de 2011 e agora a Central de Reservação Centro tem capacidade para reservar o dobro de água. A região diretamente beneficiada por este investimento inclui 21 hidrantes e bairros como Aparecida, Bandeirantes, Bom Jesus, Centro, Daniel Fonseca, Jardim Brasília (parte alta), Ledice, Maravilha, Maria Rezende, Martins, Pampulha, Presidente Roosevelt, Rezende de Junqueira, Saraiva, The Palms e Tabajaras.

ETA Bom Jardim

O Dmae iniciou também neste mês de dezembro, na Estação de Tratamento Bom Jardim, a operação de um novo reservatório de água com capacidade de armazenar 10 milhões de litros. A construção do reservatório começou em setembro de 2010 e foram investidos R$ 8,5 milhões. A ETA Bom Jardim responde por metade do abastecimento da cidade. O equipamento conduz água aos reservatórios do Centro, Luizote de Freitas, Canaã, Santo Inácio e São Jorge. Também são abastecidos pela ETA Bom Jardim bairros como Aparecida, Aurora, Bom Jesus, Canaã, Centro, Daniel Fonseca, Dona Zulmira, Guarani, Jardim Brasília, Jardim Célia, Jardim Patrícia, Luizote de Freitas, Mansour, Martins, Morada da Colina, Pampulha, Planalto, São Jorge, Saraiva, Tocantins, e Tubalina.

Central de Reservação Custódio Pereira

No mês de outubro deste ano foram entregues dois reservatórios de água localizados na Central de Reservação do bairro Custódio Pereira. Foram investidos R$ 4,3 milhões na construção dos equipamentos, que garantiram um acréscimo de 10 milhões de litros, ou seja, 58% a mais da capacidade do local. Com capacidade de 27 milhões de litros, o equipamento fornece água para os reservatórios do Distrito Industrial, do Marta Helena e do Centro. Pela sua localização, utiliza a gravidade para abastecer, o que reduz o custo de energia elétrica. Os bairros beneficiados pelos reservatórios do Custódio Pereira são Aclimação, Aeroporto, Brasil, Carajás, Custódio Pereira, Esperança, Industrial, Ipanema, Jardim Finotti, Lagoinha, Mansões Aeroporto, Progresso, Quintas do Bosque, Santa Mônica, Terra Nova, Tibery, Umuarama e Val Paraíso, entre outros.

Futuro garantido – Água para 03 milhões de habitantes

Em junho deste ano foi anunciado mais uma fonte de captação de água para Uberlândia, desta vez na represa de Capim Branco 01. O projeto será implantado em três etapas, que, juntas, terão capacidade para produzir seis mil litros de água por segundo. Em 2060, quando Capim Branco estiver operando em sua capacidade máxima, juntamente com Bom Jardim e Sucupira, as três fontes poderão atender uma população de até três milhões de habitantes. A primeira etapa está prevista para entrar em funcionamento até o final de 2016. A expectativa é executar a segunda etapa até 2032 e a terceira até 2060.

“O projeto garantirá água em quantidade e qualidade para atender a nossa cidade por mais de 50 anos, um marco do planejamento e do trabalho no presente para garantir uma cidade melhor pra nossa gente, hoje e no futuro”, afirmou o prefeito Odelmo Leão.

Para se chegar a esta decisão, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) contratou uma empresa de consultoria especializada em engenharia sanitária, a intenção foi realizar estudos de alternativas para ampliar o abastecimento futuro de Uberlândia. A melhor alternativa técnica, financeira e ambiental apontada foi implantar mais um sistema de abastecimento, além de investir na eficiência máxima dos dois já existentes, através de setorização da distribuição de água. Com a setorização, Uberlândia terá 11 zonas de abastecimento, com medições por telecomando, para que as redes de distribuição de água tenham pressões regulares. A setorização representa o maior investimento do Dmae no combate às perdas de água.

Em Capim Branco, cuja represa fica há cerca de vinte quilômetros de Uberlândia, a estrutura terá elevatórias, interligações com a infraestrutura existente, estação de tratamento e adutoras (tubulações), entre outros recursos.

sexta-feira, janeiro 11, 2013


Água, fonte inesgotável?

Estamos próximos de uma crise. A Organização Mundial da Saúde afirma que são necessários  110 litros de Água potável por dia para cada humano. O Word Walter Council já aponta regiões cri­ticas, como os africanos na região subsaariana, onde a media diária de consumo de Água por pessoa é de 10 a 20 litros.
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Por Vitor Luciano Diniz
 
A Quem vai a cidade de Uberlândia, no Triangulo Mineiro, é convidado por seus anfitriões a visitar a Cachoeira de Sucupira, situados a 17 km do centro. Um ambiente de descanso e diversão nas tardes dos finais de semana para as famílias da cidade. Indo ate o final da movimentada Avenida João Naves de Ávila, entramos em uma estrada de terra que fica ao lado de uma grande empresa, então passamos perto de uma carvoeira e seguimos ate a estação de coleta e tratamento Renato Freitas, mantida pela empresa DMAE, responsável pela distribuição de água na região. A diante, notamos uma estrutura de represamento que modificou o leito do rio Uberabinha, construída para agilizar a captação, impactando o fluxo de Água que segue ate desabar por um abismo rochoso. No caminho, uma porteira indica a presença da Fazenda da Sucupira, que é uma Área de 41,6 hectares no entorno da cachoeira, recentemente transformada em Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN). Continuamos por uma ladeira envolta pela mata do cerrado, invadida por espécies exóticas de eucaliptos, os quais predominam no local, e chegamos a incrível queda da Água. Em duas paredes de basalto, com altura de 15 metros, escoa um véu cristalino, sem poluição, que desce ate formar uma grande piscina natural, depois as águas voltam a correr calmamente formando o leito do rio, onde alguns jovens nadam. Nas margens, outras pessoas curtem a tranquilidade do local, sentadas na grama verde. A estrutura interessante do lugar faz um convite à reflexão sobre o futuro da água no planeta. A captação e purificação remetem a administração dos recursos hídricos; a fazenda (RPPN) nos faz pensar sobre a preservação. As pessoas nesse local nos lembram da importância da água para sobrevivência, e o rio descendo ate a cidade, onde recebe esgoto e a sujeira que escorre das ruas, tornando-a imprópria para consumo, mostra que temos um grande trabalho de preservação e prática de sustentabilidade pela frente.
                                                             Imagem do site da prefeitura de Uberlândia (www.uberlandia.mg.gov.br)
 Área preservada da Cachoeira de Sucupira. A estimativa que cada ano a população aumente 83 milhões de pessoas, o que deixara¡ 1,8 bilhão de humanos em regiões de escassez de água dentro de 15 anos.
Os primeiros astronautas que observaram a terra do espaço disseram que nosso planeta é azul. Uma riqueza hídrica incalculável, sendo que menos de 1% estão disponíveis para consumo humano. Alem disso, o regime de chuvas que varia entre as áreas, as diferenças climáticas e a distribuição não homogênea da população nos continentes, agrava a situação de acesso a água potável. Dados do relatório sobre Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2006 mostram que 2 bilhões de pessoas estariam sofrendo com a falta de água, que 2,6 bilhões não dispõe de saneamento básico e 1,8 milhão de crianças morreriam anualmente devido doenças adquiridas pelo uso de água contaminada. A situação se agrava em países subdesenvolvidos. Neles a rápida industrialização e o crescimento acelerado da população acontecem sem o acompanhamento de um planejamento de distribuição e de tratamento da água. Esse crescimento provocou o aumento do consumo global de água de 1.060 km para 4.130 km nos últimos 50 anos. São muitos os jovens que se divertem na sonora cachoeira. Eles são os cidadãos que receberão da geração atual a herança hídrica que estamos construindo agora. Uma garota morena, aparentando ter treze anos, esta sentada sobre uma grande pedra perto da margem. Aproximo e pergunto seu nome. Conversando com Roberta descubro que as escolas locais atuam constantemente na conscientização sobre a importância da água e seu consumo inteligente. Contudo, quando questionada se o que aprende é executado pela sociedade, ela diz que a abundante disponibilização de água na região faz com que algumas pessoas da comunidade não se importem com a economia e a preservação. No Brasil, o consumo caseiro de água esta acima do mundial. De acordo com o Almanaque do ISA, enquanto o uso domestica mundial representa 10%, o uso no Brasil atinge o nível de 27%. Uma torneira pingando pode desperdiçar ate 80 litros de água por dia. As principais ações publicitárias visam conscientizar sobre a economia nesse tipo de gasto. Entretanto, a irrigação apresenta o maior índice de desperdício. Nas sociedades modernas, 69% do uso da água são destinados para atividades agrícolas. Disso, de 15% a 50% utilizado não atingem as plantações, sendo perdido pela evaporação e pela infiltração no solo. Relacionando esses dados com a realidade futura surge outra preocupação: os rios próximos às plantações costumam ser vi­timas dos Pops (poluentes permanentes). Tais poluentes são oriundos de agrotóxicos e fazem com que a água se torne cancerígena. A água é um recurso renovável. Contudo, sua quantidade é limitada e por isso a preocupação com a economia é colocada em primeira estância. Roberta é um exemplo de que a sociedade passa por constantes atividades de conscientização. Entretanto, os resultados significativos acontecem quando as empresas se preocupam e assumem iniciativas de mudanças. A partir da estação de captação e tratamento Renato Freitas, as águas do rio Uberabinha recebem gerenciamento da concessionária DMAE. Durante muitos anos, ela conduziu o esgoto da cidade para o rio. Mas a população, prejudicada por ter a cidade cortada por um rio poluído e fétido, acabou influenciando a empresa, com a ajuda de políticos, a adotar uma postura social responsável. Um projeto de despoluição foi desenvolvido e concluído em dezembro de 2003. A estação de tratamento de Esgoto Uberabinha começou a purificar 100% do esgoto domestico da cidade, que constou em 2009 com uma população de 634.345 habitantes segundo o IBGE. A estrutura realizada para a conclusão de tal feito foi grandiosa. Foram construídos 34 km de interceptores que recolhem a poluição que seria lançada em vários córregos da cidade. Esses interceptores levam a sujeira para um emissário de 6 km instalado as margens do rio Uberabinha. Esse emissário segue de um famoso clube da cidade ate a cachoeira dos Dias, onde foi construída a ETE Uberabinha, que constitui a etapa final do processo. A empresa Uberlândia Refrescos é outro exemplo na região. Ela é certificada com o ISSO 14001 (meio ambiente), com todo o efluente gerado na fabrica tratado por uma estação própria.
                                                                      Imagem ESTADO NOBEL
Maria Helena lava a louça graças a rede de água tratada que recebe em casa. Próximo da cachoeira, há uma estação de captação e tratamento de água que abastece a cidade de Uberlândia. Em todo planeta, 46% das pessoas não tem acesso a água encanada.
Os jovens inquietos, ora descansavam sobre as pedras, ora as escalavam e se lançavam em perigosos mergulhos na Cachoeira de Sucupira. Uma senhora simpática os acompanhava. Entrei na água gelada da cachoeira, o solo pedregoso causava uma sensação de massagem dolorida nos meus pés. Esquecida dor e me aproximei dela. Seu nome era Marta. Perguntei o que achava da qualidade da água do rio. Ela disse que apesar do DMAE ter realizado um grande trabalho de despoluição, ela ainda não tinha confiança em nadar na parte que percorre o perímetro urbano. Muitos córregos que deságuam no Uberabinha ainda estas poluídas, eles recebem água que escorre da rua, lixo atirado por moradores ou da canalização de esgotos ilegais. E também fala que certas empresas não respeitam o rio, lançando grande quantidade de sujeira. Essa denuncia serve de ilustração, mostrando as varias ameaças às fontes de água. Marta esta certa em não confiar nas águas do rio. Para se ter ideia, a Cachoeira dos Dias fica próxima a uma usina de triagem e compostagem de lixo. Uma significante ameaça a qualidade da água. Apesar de pontos negativos, a cidade é considerada como modelo a ser seguido dentro da realidade da crise da água. De acordo com Adolpho Jose Melfi, professor titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), a crise é atribuída a dois fatores interligados, a escassez e a gestão dos recursos hídricos. O Banco Mundial divulgou o relatório Gerenciamento de Recursos Hídricos, que aconselha os países em desenvolvimento a praticar políticas integradas, considerando fatores inter setoriais do uso das águas, pois ela poderá ser alvo de guerras, assim como acontece atualmente com o petróleo. Essa discussão ficou acirrada quando em outubro de 2008 a UNESCO divulgou a localização de 273 aquíferos sobfronteiras internacionais. Uma brisa fria seca o nosso corpo e as altas arvores da densa mata ciliar, balançam suas copas lançando uma sombra movimentada sobre a calma correnteza cachoeira. As pessoas estão ali em um momento de descanso. Contudo, inúmeros cientistas trabalham arduamente em busca de soluções para Crise da água. A todo o momento a ciência apresenta projetos. Adolpho Jose Melfi cita em entrevista ao site Inovação Tecnológica (www.inovacaotecnologica.com.br) as principais pesquisas em desenvolvimento: "Tecnologia de membranas filtrantes nas estações de tratamento de água e de esgoto"; "Alternativas de tratamento, disposição e utilização de lodo de estações de tratamento de água e estações de tratamento de esgotos"; "Novas tecnologias para implantação, operação e manutenção de sistemas de distribuição de água e coleta de esgoto"; "Novas tecnologias para melhorias dos processos de operações unitárias"; "Monitoramento da qualidade da água"; "Eficiência energética"; e "Economia do saneamento". Para que essas inovações cheguem a população, principalmente nos lugares mais afetados, movimentos políticos e sociais devem acontecer. Trata-se ultrapassar a conscientização e seguir com luta ativa e coletiva da preservação de um bem comum. A falta de água potável em muitas regiões deve soar como um grande sinal de alerta. Ignorar esse aviso é amaldiçoar o futuro. As pessoas nessa cachoeira se estão tranquilas, porque ela ainda esta ali.

terça-feira, outubro 09, 2012

 

                             PROPOSTA DE LEI POPULAR.
01 Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que visa a evitar grandes desmatamentos e o aumento das áreas degradadas.
02 Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo.
   03 Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero.
 04 Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania.

sábado, agosto 18, 2012


 
Complexo Virgílio Galassi




O complexo Virgilio Galassi, Parque do Sabiá, que começou a ser construído em 07/07/1977 e foi inaugurado em 07/11/1982, possui uma área de 1.850.000 m², que abrange um bosque de 350.000 m² de área verde, um conjunto hidrográfico composto por três nascentes que abastecem sete represas e originam um grande lago e sete outros menores; uma praia artificial com 300 metros de extensão; um zoológico com animais em cativeiro de dezenas de espécies; uma estação de piscicultura com vários tanques, que servem para estocagem de matrizes, reprodução de peixes, estocagem de pós-larvas e alevinagem; um pavilhão de 1.080 m² de área construída, que comporta 36 aquários e 36 espécies diferentes de peixes, com valor econômico e ornamental; uma pista de Cooper de 5.100 metros de extensão; duas piscinas de água corrente; vários campos de futebol; cinco quadras poliesportivas; uma quadra de areia; um campo society de grama; um completo parque infantil, com mais de 100 brinquedos; conjuntos sanitários; vestiários esportivos; lanchonetes e vários recantos contemplativos, entre outras instalações. A proposta de sua criação teve como principal objetivo proporcionar ao cidadão menos favorecido um local para a prática desportiva e outras atividades de lazer.


CAMPOS: O complexo Virgílio Galassi possui sete campos de futebol com medidas variadas, identificados de A a G. Esses campos são utilizados durante a semana para atividades das escolinhas da Futel e, aos sábados e domingos, para disputas de campeonatos diversos e são cedidos também para "rachas" da comunidade organizada.

SABIAZINHO: Dentro do Parque do Sabiá está localizado também o Sabiazinho, um campo com excelente gramado e medidas oficiais, utilizado para jogos do campeonato amador e eventos de maior proporção, como decisões de outros campeonatos e treinos do Uberlândia Esporte Clube (UEC).

SOCIETY: O Parque do Sabiá tem ainda dois campos society, sendo um gramado e um de areia, que são utilizados pela comunidade, principalmente aos sábados, domingos e feriados.

QUADRAS: O futebol de salão, o vôlei, o basquete e o handebol podem ser praticados em cinco quadras, também existentes no complexo.

ACADEMIA POPULAR: Este ano, foi inaugurada a academia popular, que funciona durante toda a semana e tem como objetivo, proporcionar ao cidadão, um local para a prática desportiva.

O MUNDO DA CRIANÇA: No Parque do Sabiá, criança é sinônimo de lazer. O Parque Infantil é todo destinado às crianças. Para tanto, o local foi denominado de "O Mundo da Criança", proporcionando diariamente momentos de lazer com vários brinquedos e até um trenzinho, que garante o transporte para que elas conheçam as belezas do Parque.

PISTA PARA CAMINHADA: Com extensão de 5.100 metros, a pista asfaltada praticamente circula todo o complexo. Existem ainda as opções com trilhas de terra e calçadas no meio da mata. Quem faz caminhada no Parque do Sabiá tem o privilégio não só de fazer a caminhada num local de ar puro, mas também de apreciar a beleza do verde, da represa, enfim, de todo o local.

REPRESA: No Parque do Sabiá está localizado um grande lago artificial. Nele, as pessoas podem passear de pedalinho, apreciar a paisagem sobre o deck. Além deste, existem outros lagos menores.

PISCINAS: Uma piscina de 50 metros e outra de 25 metros fazem parte também do complexo. De terça a sexta, elas são utilizadas nos dois períodos para as aulas da escolinha de natação da Futel, que reúne crianças, adolescentes e adultos. Aos sábados e domingos, as piscinas são utilizadas pela comunidade, que busca no Parque um completo dia de lazer.

CENTRO AMBIENTAL: O complexo Virgílio Galassi conta com um Centro de Educação Ambiental, que tem como principal objetivo divulgar a importância da preservação do meio ambiente. A "Casa Ambiental" fica aberta das 7h às 17h e oferece às escolas e frequentadores do Parque palestras, vídeos, cursos e apresentações teatrais, além do desenvolvimento de trabalhos que conscientizem as pessoas sobre problemas existentes no Parque e maus-tratos aos animais.

PISCICULTURA: A Futel mantém a mais bem estruturada estação de piscicultura da região, desenvolvendo um trabalho de produção de alevinos. Dentro do plantel de reprodução, existe uma infinidade de espécies e a produção de alevinos da estação de piscicultura do Parque Sabiá é utilizada para povoar os rios da região. Os peixes recebem cuidados especiais. A temperatura da água tem que se adequar à condição da espécie. Outro aspecto importante deste setor é que alunos das escolas municipais, estaduais, particulares e até da UFU utilizam a estação para realizar pesquisas e trabalhos escolares relativos à produção de peixes.

ZOOLÓGICO: A criação de um zoológico se justifica pela necessidade de promoção, valorização e preservação da fauna brasileira. O zoológico do Parque Sabiá conta com uma estrutura adequada para manter em seu interior diversas espécies de animais. A flora do parque é exuberante. Foram catalogadas 300 espécies de vegetais nativos, a fauna, necessária para a educação ambiental, é constituída de um plantel com mais de 200 espécies de animais. Vale ressaltar que, para a manutenção de um zoológico, é necessário receber autorização do IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. É o IBAMA quem cuida da fiscalização e das condições oferecidas à criação de animais. O zoológico do Parque do Sabiá obedece à legislação e zela pelo bom estado de preservação dos animais. Todos os animais são mantidos em recintos apropriados, dando a cada espécie condições adequadas de sobrevivência. Quem visita o Parque Sabiá pode admirar a beleza de várias espécies. Para garantir a boa condição de sobrevivência dos animais, a Futel mantém dentro do Parque uma equipe de veterinários e biólogos com atenção voltada para os mesmos.

VEGETAÇÃO: O Parque Sabiá é um dos mais importantes pontos de lazer do município. Construído em 1978 pela Prefeitura de Uberlândia, as formações vegetais servem de sustentação para animais, insetos, mamíferos e, principalmente, aves. A diversidade é tão extensa que são encontradas mais de 300 espécies de árvores nativas, algumas centenárias, como a copaíba, o jatobá e o araticum. A característica do cerrado mineiro é preservada com jacarandás, pequis, sucupiras e caviúnas. A Futel, responsável pela administração do Parque, desenvolve várias ações de controle ambiental para garantir a preservação da reserva verde. Os biólogos do Parque não deixam a mata sofrer com a degradação. É comum o visitante destruir alguma variedade. Neste caso, é feito um constante serviço de reflorestamento. Normalmente as mudas plantadas obedecem às características da mata.

HIDROGRAFIA: A parte hidrográfica é outro aspecto importante no Parque Sabiá. Nele existem três nascentes. Elas são preservadas na sua totalidade, sendo mantida a vegetação natural que as protege com muita seriedade. As nascentes são as responsáveis pelo abastecimento das sete represas existentes no Parque. Em uma das represas a Futel construiu uma praia artificial. Esta área é livre para o banhista que frequentam o local. Ainda aproveitando a alta qualidade das nascentes, as duas piscinas do Parque são abastecidas com água limpa e corrente. Para os frequentadores das piscinas, a Futel mantém professores especializados para dar aulas de natação, que são gratuitas.

CASCATA JARDIM DAS ÁGUAS: Cascata de água natural localizada próxima a entrada do bairro Tibery, fica ao lado a administração do parque, possui três quedas d’água, e um lindo jardim ornamental.

DECK RECANTO DOS PEIXES: Fica localizado em cima da lagoa, próximo à entrada principal, para que os visitantes possam apreciar a paisagem e os peixes da lagoa.

ESPAÇO SAÚDE: Oferece aos frequentadores e visitantes, atividades e/ou ações educativas e preventivas, que estimulam mudanças de hábitos e a promoção da qualidade de vida com mais segurança. Uma equipe de enfermagem atende e orienta os frequentadores do Parque do Sabiá de segunda à sexta-feira das 7h às 20h, nos sábados das 7h às 13h e nos domingos das 9h às 16h.

QUIOSQUE, BEBEDOURO e ACADEMIA: Cinco conjuntos implantados no Parque do Sabiá, reservando momentos de descanso, hidratação com água refrigerada e atividades físicas na academia. Os frequentadores do Parque possuem agora cinco pontos de apoio para melhor programar sua atividade física durante os 5 km de caminhada ou corrida.

VIVEIRO E BOSQUE LADY LANE: Inaugurado pela Futel em fevereiro de 2010, é composto pelo Viveiro Lady Lane, a Praça do Servidor e a Ilha artificial, com vegetação e peixes ornamentais. No viveiro, estão plantados cerca de 140 tipos diferentes de plantas, usadas para reflorestar o Parque do Sabiá e para distribuição à comunidade.

ESTACIONAMENTO: O Parque também disponibiliza vagas de estacionamento para carros no lado direito da ponte e em uma área localizada na entrada do bairro Santa Mônica. Motociclistas ocupam 98 vagas exclusivas com entrada pela portaria do bairro Tibery. Segunda a Sexta-feira das 5h às 22h.

TRENZINHO: Funcionamento aos domingos das 10h às 16h. Percorre o trajeto da pista de caminhada, transportando usuários entre Deck/ Cascata/ Zoológico/ Parque Infantil/ Retorna ao seu ponto de partida localizado em frente.

PEDALINHO: 10 unidades de pedalinhos são utilizadas na represa principal, para lazer dos visitantes aos domingos no horário das 10h às 16h.

QUADRA AREIA: Localizada entre a Cascata e a chamada Prainha (pequeno trecho na lateral da represa). Utilizada para aulas de futebol da iniciação esportiva da FUTEL, e também, liberada ao público que desejar praticar atividades esportivas no local, nos horários livres e também finais de semana.

WIRELESS: Existe no Parque o sistema de Internet sem fio gratuito - WI FI - com área de abrangência nas imediações da portaria do Tibery. Usuário deve trazer seu computador.

TRANSITOLÂNDIA: Responsabilidade da Secretaria de Trânsito. Existe no local próximo ao Parque Infantil, área com demarcações de trânsito inclusive sinalização para instruções de crianças que visitam o local e recebem instruções de agentes especialmente preparados.

PISTA SKATE: Utilizada pelos adeptos do skate. Horário de Funcionamento: de quarta a sexta-feira das 14h às 18h.

SEGURANÇA DO PARQUE: Segurança feita por agentes de fiscalização patrimonial, que executam a tarefa, através de rondas em toda a área, para manter sob vigilância e em segurança o público que frequenta o Parque. Das 5h às 22h, dois seguranças de turnos diurnos e noturnos alternados, trabalham devidamente identificados e equipados com rádio comunicador, para contato com portarias e administração. A partir das 18 horas, um veículo com equipamento giroflex, acrescenta a ronda em toda área visando aumentar a segurança e vigilância. Contamos com a parceria da Polícia Militar com rondas esporádicas e também em eventos.

CANIL PM: Unidade da PM para treinamento de cães, localizada no interior do Parque que também dá apoio em qualquer eventualidade.



quarta-feira, agosto 01, 2012


       PARQUE MINICIPAL VICTORIO SIQUIEROLLI




Características gerais: A área reservada para compor o Parque Municipal Victorio Siquierolli constitui-se numa bela mancha de cerrado que aparece verde e imponente no setor norte da cidade. O majestoso cerrado, com suas árvores de folhas coriáceas, troncos retorcidos e cascudos, flores muitos coloridas e frutos agrestes, dão à paisagem um matiz de tons amarelo avermelhado. Essa diversidade de espécies e cores compõe uma formação vegetal pouco conhecida e complexa, que desde a primeira visão dos bandeirantes até os dias de hoje, vem sendo desordenadamente destruída em nome do progresso. A área constituída por esta unidade de conservação é composta de áreas públicas derivadas de loteamentos aprovados pela Prefeitura Municipal de Uberlândia-MG e áreas privadas que foram doadas pelos seus proprietários ao município de Uberlândia-MG. A maior destas áreas é remanescente de uma antiga fazenda de propriedade do Sr. Victorio Siqueirolli, que cedeu o nome para o parque municipal. Também se constitui de uma área de preservação permanente dos córregos Liso e Carvão.

Educação Ambiental: O Parque Municipal Victorio Siquierolli abriga um Núcleo de Educação Ambiental, que está aberto a toda comunidade escolar e demais segmentos da sociedade, incentivando a realização de atividades extraclasse e orientando professores e alunos a explorar, de modo eficaz, o meio ambiente, sob o ponto de vista didático-pedagógico, trabalhando a partir de situações do cotidiano. As atividades de Educação Ambiental trabalhadas nas Unidades de conservação estão voltadas para o atendimento orientado, com monitores treinados, organização e prática de oficinas específicas, caminhadas em trilhas e, somado a tudo isso, a instrução acerca da valorização e proteção aos vários recursos naturais.

Área total: 237.152,75 m² Localização: Setor norte da zona urbana. Avenida Nossa Senhora do Carmo, nº 707. Bairro Jardim América. Acesso: Avenida Anália Siquieroli e Avenida Antônio Tomas Ferreira de Rezende.

Infra Estrutura: O Parque é totalmente cercado com alambrado e conta com vigilância patrimonial. Na sede, estão instalados os espaços administrativos, CODEMA, Museu de Biodiversidade do Cerrado e Sala Verde Dr. Kerr. Aberto a visitações desde o dia 31/08/2002 quando foi inaugurado, dispõe ainda de parque infantil, pista para caminhada e a trilha Interpretativa do Óleo, visando o conhecimento do parque e educação ambiental.

Características físicas naturais: As características físicas naturais foram levantadas durante os trabalhos técnicos para elaboração do programa de manejo da Unidade de Conservação. Drenagem:A rede de drenagem no Parque Municipal Victorio Siquierolli é formada pelos córregos Lisos e do Carvão, afluentes da margem direita do rio Uberabinha. Relevo: Situada na vertente direita do rio Uberabinha, a Unidade de Conservação apresenta o relevo pouco ondulado, de baixa declividade, com altitudes variando de 830 à 860 metros. Geologia: A litologia está representada pelos arenitos da Formação Marília e pelos basaltos da Formação Serra Geral. Solos: Na área do parque predominam os Latossolos sendo o de maior ocorrência, o Latossolo Vermelho-Amarelo de textura argilosa, que tem como características altos teores de ferro e gibbsita. São solos profundos, em avançado estágio de intemperização, com baixos valores de capacidade de troca de cátions (CTC). Em algumas áreas há ocorrência de manchas de solos petroplínticas.

Vegetação: O Parque é constituído por formações florestais do bioma Cerrado, apresentando uma porção de Mata de Galeria e, com maior abrangência, um Cerradão. O Cerrado, no Parque Natural Municipal Victorio Siquierolli, apresenta fitofisionomias que variam das formações abertas até formações florestais características: Campo sujo - o campo sujo é um tipo fisionômico exclusivamente herbáceo-arbustivo, com arbustos e subarbustos esparsos, cujas plantas, muitas vezes, são constituídas por indivíduos menos desenvolvidos das espécies arbóreos do cerrado sentido restrito (MENDONÇA et. al., 1998).

Cerradão-o Cerradão é uma formação florestal com aspectos xeromórficos, apresentando dossel predominantemente contínuo e cobertura arbórea que pode oscilar de 50 a 90 %. Árvores com altura média do estrato arbóreo variando de 8 a 15 metros, proporcionando condições de luminosidade que favorece à formação de estratos arbustivo e herbáceo diferenciado. Em sua maioria, os solos de cerradão são profundos, bem drenado, de média e baixa fertilidade e ligeiramente ácidos (MENDONÇA et. al., 1998). MENDES ET al. (2001) fez um levantamento florístico das espécies arbóreas do Parque Siquierolli, encontrando 67 espécies no cerrado e/ou na mata de galeria.

Mata de Galeria -Mata de Galeria - as Matas de Galeria são formações florestais que ocorrem as margens de linhas de drenagem, onde as copas das árvores de um margem tocam as da outra margem, promovendo uma menor incidência de luz sobre as espécies mais próximas ao rio (FELFILI ET al., 2000). Este fito fisionomia mostra-se de grande importância, pois além de proteger os rios contra o assoreamento, regularizando sua vazão, também abrigam maior diversidade de espécies da flora e da fauna do bioma Cerrado (FELFILI ET al. 2000). A Mata de Galeria no interior do Parque, no curso do Córrego Liso se localiza nas proximidades da Avenida Antônio Tomaz Ferreira Rezende até a divisa do Parque com a Chácara Metálica.

FAUNA: No Parque Victorio Siquierolli foram observadas as seguintes espécies de aves Etnia plúmbea – Sovi, Ramphastos toco – Tucanuçu, Piaya cayana – Alma de gato, Crotophaga ani – Anu-preto, Eupetomena macroura–Tesoura, Columba picazuro – Asa-branca, Pitangus sulphuratus – Bem-te-vi, Turdus amaurochalinus – Sabiá-poca, Polioptila dumicola – Balança rabo de máscara, Thraupis palmarem – Sanhaço do coqueiro, Volatina jacarina-Tiziu. Alguns mamíferos como o Didelphis albiventris – Gambá e o Callithrix SP –Sagui. Alguns mamíferos como, gambá (Didelphis albiventris), sagui (Callithrix SP) também foram observado, porém um maior detalhamento da composição faunística só será possível após um levantamento sistemático dos diversos grupos zoológicos, provindo de pesquisas futuras na Unidade de Conservação.

O Parque Municipal Victorio Siquierolli, por se tratar de uma área remanescente de Cerrado, apresenta grande importância como Unidade de Conservação, pois além de garantir a preservação da comunidade vegetal local, em especial a área de Mata de Galeria, favorecendo sua recuperação e consequentemente manutenção da qualidade da água dos Córregos do Liso e do Carvão, preservando “sítios”de abrigo e alimentação para a fauna local, também constitui uma excelente fonte para o desenvolvimento de pesquisas científicas e atividades relacionadas com Educação Ambiental.