sexta-feira, julho 14, 2017

O Programa Córrego Limpo está de volta
Córrego despoluído após o programa Córrego Limpo, da Sabesp
DE SÃO PAULO. 05/06/2017  17h58
Iniciativa já beneficiou 2,2 milhões de pessoas e despoluiu 149 córregos na capital paulista
Desde que o córrego Cruzeiro do Sul, em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, foi despoluído, houve melhora na qualidade de vida dos moradores da região. Hoje eles frequentam um parque linear construído à beira do córrego, uma realidade bastante diferente da que eles estavam acostumados antes do Programa Córrego Limpo.
Hoje, os moradores se exercitam, fazem uma pausa em suas rotinas para descansar e assistem suas crianças brincarem em frente a um rio despoluído, em uma área de lazer com muito verde. "Você vê que foi feito um trabalho de revitalização da área. O povo tem mantido limpinho, a população está colaborando. Esse parque linear foi uma benção para a nossa região", comemora Elecy, que enxerga a despoluição do córrego Cruzeiro do Sul como um avanço para a comunidade, oferecendo cidadania para o povo.
O Cruzeiro do Sul é um dos 149 córregos da capital paulista que foram despoluídos pelo programa Córrego Limpo, uma parceria entre a Sabesp, o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo. O projeto recebeu da Sabesp investimentos de R$ 240 milhões, mostrando-se firme no propósito de zelar pela qualidade da água desses rios, que influem na vida das pessoas e beneficiam toda a Região Metropolitana de São Paulo.
Imagem de antes e depois da recuperação do Córrego Cruzeiro do Sul, em São Miguel Paulista
Desde seu início, em 2007, o programa Córrego Limpo retirou 1.500 litros de esgoto por segundo dos córregos. Este resultado responde diretamente ao objetivo do projeto, de melhorar a qualidade de água dos mananciais, rios e córregos, por meio de adequações no sistema de esgotamento sanitário do entorno dos córregos, trabalhos de manutenção e educação ambiental.
O Córrego Limpo retorna agora com força total e uma grande novidade, a cláusula de obrigatoriedade de adesão ao Programa: Sabesp e Prefeitura assumem um compromisso e lutam pelo objetivo comum de manter ao longo do tempo suas respectivas tarefas, garantindo assim a continuidade do projeto. Esta parceria traz resultados positivos para a população, que será beneficiada com melhorias à qualidade de vida por meio da despoluição dos rios da capital. A cada córrego despoluído, damos mais um passo na despoluição do Tietê.
Dentro do Programa Córrego Limpo, a Sabesp realiza monitoramento dos córregos, executa obras de prolongamento de redes, coletores e ligações de esgoto. A companhia realiza ainda a manutenção e adequação das redes existentes.
Já a Prefeitura de São Paulo é responsável pela limpeza dos córregos, a contenção e manutenção das margens e dos entornos, além da verificação de eventuais interferências na rede de microdrenagem (bocas-de-lobo e galerias). Também age na fiscalização das ligações de esgotos, notificações e multas aos imóveis que não estiverem corretamente ligados à rede coletora e, principalmente, na remoção e reassentamento de pessoas que residem nas faixas dos fundos de vale requeridas à passagem das tubulações de esgotos.
A participação da população é de extrema importância, evitando o lançamento de lixo e entulho, denunciando irregularidades e não fazendo ligações clandestinas.
Resultado que se vê: córregos já recuperados
Antes e depois da recuperação do Córrego Caxingui, na zona oeste de São Paulo pelo programa Córrego Limpo, da Sabesp
Entre os córregos já recuperados está o Mandaqui, na zona norte. As ações foram amplas e ousadas. De início, a Sabesp promoveu a varredura em 440 km de redes coletoras de esgoto para identificar as necessidades de reparo e promover as respectivas melhorias.
A partir desse mapeamento e com um investimento que chegou a expressivos R$ 18 milhões, a Sabesp instalou 10 km de tubulações para coleta de esgoto, inaugurou 455 novas ligações domiciliares e promoveu a limpeza em mais de 40 km de cursos d'água - 7,5 km do próprio Mandaqui e mais 33 km de seus afluentes.
Já no córrego Cruzeiro do Sul, em São Miguel Paulista, zona leste da cidade, vários pontos dos 18 km de toda a rede coletora receberam algum tipo de melhoria. Para a despoluição do córrego, foram instalados não só 3,5 km de rede para coleta de esgoto, como também foram executadas 596 ligações. O investimento realizado pela Sabesp foi de R$ 3,5 milhões. Com isso, mais de 2 km de cursos d'água chegam limpos ao rio Tietê, beneficiando os 35 mil moradores de seu entorno.
Florestas protegem a água que abastece a Grande São Paulo
                                                                  DE SÃO PAULO   14/06/2017, 16h39
Mais de 33 mil hectares conservam a água dos Sistemas Cantareira, Alto Cotia e Rio Claro
Proteger a vegetação nativa em torno dos mananciais é fundamental para garantir a segurança hídrica. Pensando na qualidade da água desde a sua fonte, a Sabesp cuida e monitora mais de 33 mil hectares em áreas protegidas na Região Metropolitana de São Paulo. Para garantir a melhoria dos sistemas de produção de água em qualidade e quantidade, a Companhia mantém inciativas de conservação ambiental e reflorestamento das matas, nos entornos das represas, rios e nascentes.
São áreas importantes para a proteção dos mananciais, a Reserva Florestal do Morro Grande, no Sistema Alto Cotia, áreas do Sistema Rio Claro, no Parque Estadual da Serra do Mar e a Área de Proteção Ambiental Capivari. A Companhia também colabora com a preservação e conservação do Parque Estadual da Serra da Cantareira e do entorno das represas Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro, todas incluídas na Área de Proteção Ambiental do Cantareira.
Um Milhão de Árvores no Cantareira
Em uma iniciativa motivada pela crescente preocupação ambiental, a Sabesp firmou uma parceria com as organizações The Nature Conservancy (TNC) e Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), e com a empresa pública paulista Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa). Juntas, essas quatro instituições ultrapassaram a meta inicial do projeto Um Milhão de Árvores no Cantareira alcançando a marca de 1 milhão e quatrocentas mil árvores entre 2007 e 2010.

O projeto tem como principal objetivo reflorestar áreas no entorno das represas que compõe o Sistema Cantareira, preservando a qualidade e quantidade das águas desse manancial. Isso ajuda a proteger na totalidade a bacia hidrográfica de onde a Sabesp capta água para abastecer 60% da Grande São Paulo.
Foram plantadas 80 espécies de árvores, todas nativas da Mata Atlântica. Parte das mudas plantadas foram cultivadas nos viveiros Jaguari e Alto Cotia, ambos da Sabesp.
Nascentes
A mata ciliar, que é a formação de vegetação nas margens dos rios, córregos, lagos, represas e nascentes, desempenha uma função ambiental muito importante para manutenção da qualidade da água, estabilidade dos solos, regularização dos ciclos da água e conservação das espécies. Ela funciona como os cílios dos nossos olhos, que evitam entrar sujeita em uma parte delicada e importante do nosso corpo.

Sem esse abraço verde em torno das águas, terra, lixo e sujeiras de todo o tipo vão para dentro dos mananciais, trazendo prejuízos ecológicos e dificultando o tratamento de água para o abastecimento. Para ampliar a cobertura de mata ciliar em todo o estado, o Governo de São Paulo criou o Programa Nascentes, do qual a Sabesp faz parte.
Pensando no seu compromisso com o meio ambiente, a Sabesp tem um programa corporativo de plantio e manutenção de 1 milhão de mudas nos próximos anos.
Atualmente, já foram plantadas 213 mil mudas de espécies nativas em áreas do Sistema Cantareira e, até março de 2018, serão plantadas aproximadamente 500 mil mudas. Durante os próximos anos a Sabesp plantará mais 330 mil mudas, alcançando mais de 1 milhão. A empresa realiza a manutenção e monitoramento para garantir o sucesso da restauração. Além do Sistema Cantareira, a Companhia prevê plantio no Mirante do Paranapanema, no interior do Estado e no entorno do Rio Paraíba do Sul, que banha os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Adicionalmente, a Companhia também participa do Programa Nascentes através de plantio em áreas do reservatório Taiaçubeba, sendo que das 263 mil mudas previstas já foram plantadas 190 mil.
Além de todos os benefícios para manter a qualidade e a quantidade da água necessária para a população, a recuperação das matas ciliares também colabora com a redução de erosão do solo, enchentes e protege a biodiversidade.
Esse programa atenderá aos Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRAs) atuais e futuros, decorrentes do licenciamento ambiental, estando inserido no contexto do Programa Nascentes.