quarta-feira, janeiro 22, 2014

Menor tatu do mundo é rosado, peludo e   argentino
22/01/2014 - 13h56

                                              Rosado e peludo: o menor tatu do mundo

DA BBC BRASIL
Ele é pequeno, peludo, e rosado. Não é um grande animal, nem o protagonista de um conto de fadas, mas poderia ser.
O pichiciego-menor (Chlamyphorus truncatus), mede pouco mais de 10 cm, passa a maior parte de sua vida escavando embaixo da terra, e uma carapaça rosada cobre o seu suave pelo branco.
É o menor tatu do mundo, se alimenta de invertebrados e plantas, é e visto raramente na superfície. Encontrado nas planícies da Argentina, o pichiciego-menor é muito suscetível ao estresse e não tolera bem encontros com humanos.
"É um animal muito delicado, que em cativeiro vive no máximo oito dias, e morre", disse à BBC Mundo Mariella Superina, especialista na preservação de tatus.
Por sua raridade, esses animais se tornaram "uma obsessão" para Superina.
"Apesar do nome 'pichiciego', esses animais não são realmente cegos. Conseguem distinguir claridade de escuridão. "Pichi' significa menino na língua mapuche (um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina), e eu suspeito que 'ciego' foi agregado ao nome para distingui-lo do piche (Zaedyus pichiy), uma espécie de tatu que pesa cerca de 1 kg e vive na mesma região", disse a especialista.
Tatu peludo
                                  NATUREZA DELICADA
Superina é pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), na província de Mendoza, Argentina, a região do pichiciego.
Por sua raridade, toda vez que as autoridades encontram um pichiciego perdido, eles o ajudam.
"Eles começaram a me avisar e a me trazer pichiciegos, primeiro um morto, depois um vivo para ver se eu conseguia reintegrá-lo a seu habitat natural, e assim eu comecei a conhecê-los", disse Superina à BBC Mundo.
"O que acontece é que às vezes as pessoas o encontram, por exemplo, em uma estrada e, ou o levam pra casa como animal de estimação, ou o entregam às autoridades e perguntam o que é", disse a especialista.
Mas a melhor coisa a se fazer, segundo a especialista, é deixar o pichiciego seguir o seu caminho, levando em consideração sua natureza delicada.
Superina lamenta nunca ter visto um em seu habitat natural, e teme que eles estejam à beira da extinção.
"Eu realmente não sei quantos existem. Sou presidente do grupo de especialistas em tatus, preguiças e tamanduás da União Internacional para a Conservação da Natureza, e não temos

dados suficientes para dizer se os pichiciegos estão ameaçados ou não, simplesmente porque não há nenhum estudo prático", diz Superina.
REFINADO
O que o torna tão especial? Superina explica que, entre as 21 espécies de tatus, que já são muito diferentes de outros mamíferos, o pichiciego é o único que perdeu a parte lateral da carapaça.
"Sob a carapaça estão pelos de seda que cobrem seu corpo e ajudam o pichiciego a manter sua temperatura corporal."
"A ponta da cauda tem uma forma de diamante, que também é muito raro, e é usada como uma quinta pata de apoio," acrescenta a especialista.

Eles também têm uma placa vertical na parte de trás que os cientistas não sabiam o que era. Até que a pesquisadora foi capaz de colocar uma câmera infravermelha em um dos pichiciegos resgatados e filmá-lo.
"Ele só saiu à noite, mas às vezes eu podia ver como ele cavava. Ele escavava e depois se virava e batia a terra atrás dele com esta placa vertical, um comportamento muito especial que os outros tatus não têm".

Mas isso não é tudo: este tatu observado por Superina também se mostrou extremamente "exigente".
"A verdade é que eu fiquei louca, porque era extremamente difícil encontrar algo para ele comer, passei dias capturando besouros, à procura de vermes, procurando frutas naturais, para ver se conseguia incentivá-lo a comer algo natural, e nada, acho que tentei 34 ingredientes diferentes e ele se recusou a comer", disse a pesquisadora.
"Então, eu tentei uma mistura de diferentes ingredientes, que foi o que ele comeu." Mas, segundo Superina, qualquer alteração na mistura causou a rejeição imediata do pichiciego refinado.
"E o mais engraçado é que eu fiz a mesma mistura para o segundo pichiciego que me entregaram para reabilitar, e ele a rejeitou. Eles devem ter fortes preferências individuais, e por isso não podemos replicar estas experiências, e reabilitar cada pichiciego é um desafio muito grande", explicou a especialista.
"Eles são tão diferentes, e é tão difícil encontrá-los, que esses animais são realmente fascinantes para mim, é uma espécie que eu gostaria de estudar e saber muito mais para protegê-lo, mas o problema é onde encontrá-los", concluiu a pessoa que, provavelmente, sabe mais do que qualquer um sobre esses animais.

terça-feira, janeiro 14, 2014

Roteiro do CORREIO lista oito Cachoeiras em Uberlândia e região; veja
Isabel Gonçalves Programa de Aprimoramento Profissional
O calor típico do verão é um convite para visitas a cachoeiras. O cerrado mineiro possui diversas opções para quem gosta de se refrescar em contato com a natureza. O CORREIO de Uberlândia selecionou algumas cachoeiras da cidade e da região como opções para quem quer conhecer a diversidade natural do local.
Os acessos às cachoeiras são divididos em três níveis, sendo 1 as de fácil acesso, 2, intermediário e 3 de difícil. As cachoeiras selecionadas são de nível 1, tendo mais de uma trilha aberta, com pouca inclinação, formando escadas naturais.
Uberlândia

Cachoeira do Sucupira
                                                 Cachoeira de Sucupira (Foto: Divulgação)
•Altura: 15 metros
•Nível: 1
•Local: Uberlândia
•Distancia: 17 km do centro de Uberlândia
•A cachoeira do Sucupira fica no rio Uberabinha, entre as rodovias BR 050 e BR 452, acesso pela BR 365.
Cachoeira dos Namorados
Cachoeira dos Namorados (Foto: Marcos P. P. Oliveira/Divulgação)

•Altura: 21 metros
•Nível: 1
•Local: Uberlândia
•Distancia: 18 km do centro de Uberlândia
•A Cachoeira Recanto dos Namorados fica a 600 metros da Cachoeira de Sucupira, descendo no sentido da correnteza, no Ribeirão Estiva.
Cachoeira Bom Jardim

                                                   Cachoeira Bom Jardim (Foto: Divulgação)

•Altura: 11 metros
•Nível: 1
•Local: Uberlândia
•Distancia: A cachoeira do Ribeirão Bom Jardim tem um paredão de rocha basáltica com aproximadamente 11m de altura por 70 de comprimento. O acesso à cachoeira se faz pelo Anel Viário Sul, sentido BR-050. Seguindo por esta rodovia, à direita da pista, uma placa do Dmae conduz a uma estrada de terra que corta o Anel Viário. Mais adiante, outra placa do Dmae conduz, novamente, à direita, para uma estrada que dá acesso à cachoeira Bom Jardim.
Nova Ponte
Cachoeira Rio Claro

                                     Cachoeira do Rio Claro (Foto: Trilhas Interpretativas/Divulgação)
•Altura: 43 metros
•Nível: 1
•Local: Nova Ponte
•Distancia: 60 km do centro de Uberlândia. •O Rio Claro cruza a BR 452 entre as cidades de Uberlândia e Araxá. A cachoeira tem a maior vazão de água do Triângulo Mineiro e também é conhecida como Cachoeira da Fumaça.
Indianópolis
Cachoeira do Mirandinha
                                 Cachoeira do Mirandinha (Foto: Trilhas Interpretativas; Divulgação)

•Altura: 25 metros
•Nível: 1
•Local: Indianópolis
•Distancia: 30 km do centro de Uberlândia. •Saindo de Uberlândia pela BR-365, siga sentido Patrocínio. Após a travessia do Rio Araguari, você chegará ao trevo de acesso para a Usina Hidrelétrica de Miranda. No trevo haverá uma estrada de terra do lado oposto ao acesso à usina. Siga por essa estrada por 2 Km.
Cachoeira do Britador
                                                     Cachoeira do Britador (Foto: Divulgação)
•Altura: 30 metros
•Nível: 1
•Local: Indianópolis
•Distancia: 55 km do centro de Uberlândia. •Saindo de Uberlândia pela BR-365 siga sentido Patrocínio. A cachoeira do Britador é formada pelas águas do Córrego Lajeado, que cruza a BR-365 entre o trevo de Indianópolis e o trevo de Romaria. Após a ponte sobre este córrego, pegue a primeira estrada de terra à direita (para quem segue de Uberlândia a Patrocínio). A cachoeira recebe esse nome por estar próxima a um britador.
Araguari
Cachoeira das Irmãs
                                           Cachoeira das Irmãs (Foto: Panorâmico/Divulgação)


•Altura: 42 metros
•Nível: 1
•Local: Araguari
•Distancia: 36 km de distância do centro de Uberlândia
•Cachoeira formada pelas águas do Ribeirão Bom Jardim, que, ao se encontrar com o Ribeirão do Pissarrão, recebe o nome Rio Jordão. O acesso é a partir da estrada da Usina Hidrelétrica do Pissarrão. Após a ponte sobre o Ribeirão do Pissarrão, chega-se ao Convento das Freiras. A cachoeira fica próxima à ponte, nos fundos da chácara onde está o convento.
Primeira cachoeira – Salto Brasil
                          Cachoeira Salto Brasil – primeira queda (Foto: Trilhas Interpretativas/Divulgação)


•Altura: 5 metros
•Nível: 1
•Local: Araguari
•Distancia: 50 km do centro de Uberlândia
•O complexo Salto Brasil possui um formato de “U”, sendo formado por cerca de 14 quedas. A cachoeira citada é a primeira desse conjunto.